A empresa, é fundada em 2010 por Eduardo Pinto Basto conjuntamente por estudantes universitários e recém-licenciados de engenharia civil, e arquitetura. Foi concebida para desenvolver os produtos mais inovadores de desenvolvimento urbano e da qualidade de vida nas cidades. Começámos em 2010 com um volume de negócios de 20 mil euros, hoje faturamos 400 mil euros. E continuamos a crescer.
Temos 2 áreas de desenvolvimento: ferramenta de urbanismo e outra de engenharia, que vão possibilitar revolucionar as cidades. A empresa criou uma filosofia de incentivo aos colaboradores: remuneração de base + objetivos, stock options e bónus semestrais. Os colaboradores conhecem bem e são informados do seu desempenho.
Os produtos são diferentes. As ferramentas estão neste momento disponíveis para mediadores e promotores imobiliários, e promete “impulsionar a reabilitação urbana da cidade, Incidindo em 22 zonas entre o Restelo e a Baixa, o levantamento dos edifícios “é organizado numa aplicação online fácil de usar, com funcionalidades de pesquisa avançadas e informações detalhadas sobre cada oportunidade”. “ Um avançado motor de busca que permite filtrar instantaneamente os resultados por vários critérios como zona, rua, área, preço, taxa de ocupação ou disponibilidade de venda, entre outros”.
Os edifícios são geo referenciados e podem ser interactivamente visualizados num mapa, explicam, sendo que “cada um é acompanhado de informação complementar relevante, que inclui dados dos proprietários e observações sobre a real situação de mercado do edifício”. São ainda anexadas pelo menos uma fotografia da fachada assim como plantas de classificação e condicionantes do Plano Diretor Municipal. A Urban Match explica ainda que “os edifícios são identificados em levantamentos de rua feitos por uma equipa especializada com base em critérios convencionados, garantindo um trabalho exaustivo e fiável. São incluídos todos os edifícios devolutos, com baixa taxa de ocupação, em estado de degradação visível, com baixo aproveitamento do índice de construção ou disponíveis para venda por inteiro. Os proprietários são identificados através do registo predial, contacto com os inquilinos, cadernetas prediais ou volumes de obra e são contactados de modo a confirmarem os dados dos edifícios e disponibilidade de venda”. Todos os dados, imagens dos edifícios e contactos dos proprietários são disponibilizados na base de dados online, garante a mesma fonte. A base de dados é atualizada de 6 em 6 meses.
Os clientes são outras empresas do sector que tenham interesse pela reabilitação urbana e promoção imobiliária.
Os recursos utilizados para o negócio foram sendo gradualmente consolidados. O principal responsável afirma: “Nunca tivemos financiamentos de apoio. Iniciámos a atividade quando tivemos 5000 euros, e com uma secretária. Depois, avançamos para uma segunda secretária, depois passamos para um estúdio e só depois adquirimos este espaço onde estamos”. Inicialmente a maioria dos colaboradores eram estudantes em regime de part-time, pois não existiam recursos financeiros suficientes.
Parcerias nunca tiveram, com a exceção da empresa que efetuava a programação, e, um outro acordo feito com o registo predial e a Camara Municipal de Lisboa. Pensava se inicialmente, que a investigação predial necessária seriam 6 meses, mas demoraram 10 meses, e foram necessários mais recursos. Será um contributo para um melhor desenvolvimento urbano.
Sem comentários:
Enviar um comentário