STORYTELLING - HISTÓRIAS DE INOVAÇÃO

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

História de Inovação - Potatoes



O projecto APREENDER - DESENVOLVER ATITUDES EMPREENDEDORAS tem por objectivo incentivar e dar a conhecer através de uma amostra significativa, o que melhor se faz em termos de Empreendedorismo Inovador em Portugal.
A Potatoes é uma empresa inovadora que trouxe para portugal o conceito de batata recheada. Aliou a este conceito internacional, o melhor da cozinha portuguesa, e está agora a investir num novo restaurante no coração da "movida" do Porto.

História de Inovação - Directo da Terra



O projecto APREENDER - DESENVOLVER ATITUDES EMPREENDEDORAS tem por objectivo incentivar e dar a conhecer através de uma amostra significativa, o que melhor se faz em termos de Empreendedorismo Inovador em Portugal.
Situada na terra quente, a Directo da Terra é uma empresa de produção de azeite, inovadora, que desenvolveu para o seu portefólio de produtos um azeite varietal de alta qualidade, o quinta de S. Miguel. Encontra-se neste momento empenhada num processo de expansão do negócio através da internacionalização.

Directo da Terra

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Nebula - Publicidade com bonecos em 3D

A Nebula é estúdio digital de animação 2D e 3D, onde são produzidas personagens e universos em ambiente digital. Os principais destinatários são os publicitários. Quando iniciaram o projeto tinham os computadores que trouxeram da universidade, e muita vontade. Pouco mais.

Hoje fazem esculturas em 3D (com elementos que são propriedade dos clientes). No digital é difícil distinguir o que é, ou não propriedade industrial. A criatividade revelou-se um dos fatores essenciais, embora nalguns casos possa existir algum guião elaborado pela agência, restando lhes conceber uma personalidade, ou um ambiente digital. A materialidade é criada na Nebula, apesar da ideia poder ser originária na agência, mas são eles que a concretizam.

Os processos de trabalho têm-se mantido nos últimos 6 a 7 anos, não tendo existido grandes ruturas tecnológicas, com exceção na capacidade de armazenamento e de processamento dos computadores. Isto obriga a investimentos contínuos, dado as capacidades de processamento, e a exigência na qualidade manifesta de cada anúncio. Cada anúncio tem de ser cada vez mais realista e disruptivo. Existe alguma necessidade de I&D, pois torna-se necessário recombinar técnicas para alcançar resultados que nunca ninguém pediu. Cada projeto exige sempre algo de novo. As parcerias especializadas podem ser necessárias nalgumas circunstâncias (um especialista em bolhas de água, pelos de cão…).

Nos contactos com os clientes procuram manter os canais abertos, informando-os sobre o que estão a fazer regularmente. Assim se precisarem dalgo parecido nós sabemos fazer. Esta comunicação é feita através de mail, telefone, ou remetem-nos para a página Vímeo da internet. Não há publicidade convencional – mas vão a festivais, encontros ou entregas de prémios.

Em termos de gestão acompanhamos os resultados trimestrais de modo a avaliar a sua conformidade com o que foi estabelecido no início do ano. Para além disso acompanhamos semanalmente o desenvolvimento de cada projeto, logo o desempenho de cada colaborador, e de cada área de negócio. Os objetivos são claros por processo e por projeto, exigindo somente um controlo final. A flexibilidade das equipas é enorme.

Abrimos ainda outras áreas de negócio, em vídeo institucional, captura de eventos e vídeos virais. A internacionalização ocorreu fruto de estarem presentes nalguns diretórios (a fatura nº 1 da empresa foi dos USA), e em listas de produtoras internacionais. Nos USA tem funcionado o boca-aboca entre os clientes. Também já estiveram em Macau e Moçambique. Reconhecemos que os clientes nos têm procurado. A exceção foi Moçambique onde estiveram diretamente a analisar o mercado. Vivem um misto de atitude, sendo que temos de olhar lá para fora com mais força é a convicção do seu principal responsável.

A empresa tem em carteira cerca de 40-45 clientes e tem conseguido duplicar o volume de negócio a cada ano.

História de Inovação - Impacto Criativo



O projecto APREENDER - DESENVOLVER ATITUDES EMPREENDEDORAS tem por objectivo incentivar e dar a conhecer através de uma amostra significativa, o que melhor se faz em termos de Empreendedorismo Inovador em Portugal.
Apoiada na Imaginação, Know-How, Juventude e Profissionalismo, a Impacto Criativo é uma empresa que se dedica à criação de novos espaços.
Criada em 2008 e sediada em Leça da Palmeira, tem vindo a marcar a diferença em projectos de remodelação de Farmácias, Ópticas, Clínicas, Spa's, Cabeleireiros, Ateliers de Moda e mais recentemente em Residências.

Impacto Criativo

História de Inovação - Adclick



O projecto APREENDER - DESENVOLVER ATITUDES EMPREENDEDORAS tem por objectivo incentivar e dar a conhecer através de uma amostra significativa, o que melhor se faz em termos de Empreendedorismo Inovador em Portugal.
A Adclick é uma empresa de Marketing Digital de capital 100% português, sediada no Porto. Com presença em mais de 10 países de 3 continentes distintos, conta já com escritórios em São Paulo, no Brasil, e negócio-a-negócio consegue estabelecer-se seguramente num dos mercados mais lucrativos e exigentes do mundo.
Gera negócio através de soluções inovadoras de marketing digital e os produtos que transaciona são Leads e Vendas reais. Uma Lead é uma pessoa que se interessa num serviço que estamos a publicitar e que deixa o seu contato para ser seguido posteriormente (pelo cliente ou pela Adclick) para efetivar a venda.

Adclick

História de Inovação - 3Decide



O projecto APREENDER - DESENVOLVER ATITUDES EMPREENDEDORAS tem por objectivo incentivar e dar a conhecer através de uma amostra significativa, o que melhor se faz em termos de Empreendedorismo Inovador em Portugal.
Situada no Porto, este empresa tem por objectivos misturar multimédia e skills de engenharia de software em ferramentas poderosas de modo que a tecnologia dê mais um passo em direção à Humanidade. Nós viabilizamos tal utilizando plataformas diárias, como tablets, smartphones e computadores para que as nossas soluções possam ser reutilizadas em todo o mundo e comunicar com outros sistemas e serviços digitais.
Interatividade não é suficiente, pretendemos alcançar escala global e estabelecer novos padrões ao fundir o 3D, nas suas mais variadas formas, com sistemas de informação modernos e redes sociais. O futuro é sobre sistemas baseados em dados em tempo real e ambientes digitais dinâmicos que permitem controlo total e a partilha livre.

3Decide

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A Centésima Página - livraria e actividade cultural

A Centésima Página, vende livros e tem uma actividade cultural vasta e eclética - exposições, discos, cafetaria, e cinema.

Existem há 13 anos. São 3 sócios desde o inicio.Para desenvolverem o negócio  estabeleceram parcerias com outras entidades, criando redes de trabalho. Foi um projecto longamente amadurecido. Tinham a vontade de criar algo  com que se identificassem no sector da cultura em Braga. Quando estavam para desistir, encontraram  o espaço que acolhesse o projecto centrado na livraria. Após 6 anos, mudaram de instalações para uma casa do Sec. XVIII onde estão actualmente. Aqui podiam ser exploradas outras actividades.

O produto central é o livro. Este é o pretexto para se fazerem outras acções - tertulias, apresentações, concertos etc. Fazem no com caracter regular – o caso dos, contos e continhos e outras histórias, que promovem com outra entidade de Braga. Promovem a literatura junto dum público mais jovem. É uma acção gratuita, duas vezes por mês. Escolhem uma história e ela é dramatizada/contada. È o ponto de encontro com a gente mais jovem ( promover a literatura infanto-juvenil). Contudo,  isto não é sustentável focalizado só neste nicho.

Daí tornarem-se numa livraria generalista (mais concentrada contudo nas ciências humanas/ literatura / ciências sociais e artes). O risco da especialização era elevado, mas tentaram manter uma especialização selectiva.

Diferenciação. O conceito de livraria em Braga ainda não é claro. Confunde-se com papelarias, bibliotecas ou outra coisa. São para alguns espaços mortos, mas isto depende da maneira como se trabalha o livro ( os autores, e referencias). O atendimento personalizado e profissional é um aspecto distintivo fundamental. O consumidor pode comprar em vários sítios, contudo a internet para eles é complementar ( pagina online, independente). A casa, os jardins, permitem serem um espaço de construção de relação. Onde as pessoas se encontram para falar, criar, debater. Quiseram e criaram, um espaço vivo. Um ponto de encontro.Ir a uma livraria deverá ser como ir a um café.A forma de comunicar mais produtiva pensam é o passa palavra e complementarmente o mundo digital (facebook, agenda impressa ou agenda online).

Recursos. Todos os colaboradores são obrigatoriamente polivalentes. Têm uma pessoa na cafetaria, conjuntamente com as 3 sócias e uma colaboradora .

Parceiros. As ligações privilegiadas são: Escolas, Bibliotecas, Universidades, Centros de Formação, Centros de Documentação consideram-os os parceiros naturais. Têm ainda parcerias com o Museu Nogueira da Silva, a Cooperativa Cultural, e pequenas empresas de design de autor, a Fundação Cupertino de Miranda, o Museu D. Diogo de Sousa. Estas ligações permitem ter exposições pontuais especializadas com bibliografia aconselhada por especialistas da área (factory)e ainda os encontros de imagem.

Receitas.Para responderem ás receitas actuais, tentam minimizar a estrutura de custos (negociando os contratos), reduziram na cafetaria, e tornaram-se mais polivalentes. São criteriosos na selecção dos livros.Minimizam devoluções, e negociam margens nas compras. È opinião duma das suas responsáveis que “ È preciso repensar o modelo de actividade livreira, coisa que os reponsaveis têm dificuldade em aceitar. A novidade não pode ser a determinante fundamental”. Por outro lado Braga como centro estudantil, não se tem revelado um segmento relevante.  Não há circulação, são meros enclaves.Mesmo guetos.

Quanto à estrutura da empresa ela obrigou à redestribuição de tarefas, entre as três sócios: comercial , comunicação e administrativa/financeira. Projectos Novos. Têm imensos, contudo as dificuldades de financiamento têm limitado a sua concretização. Salientam o que foi o melhor, neste já longo percurso foi: A concretização da ideia original sem cedências.

- O conceito parece-lhes ainda actual, contudo assumem, que é dificil a sua sustentabilidade ( estar á frente no tempo pode ter um custo). O livro está em todo o lado, no supermercado, na bomba de gasolina... deveria só estar na livraria.

Uma das responsáveis explica “ é preciso uma dose de loucura e teimosia para conseguir continuar!”

João sem medo - Em cada pessoa um empreendedor

Marco é um dos cofundadores duma comunidade de empreendedores – empresa social de empreendedores para empreendedores – em 27 de dezembro de 2011. São uma cooperativa constituída por 23 pessoas, e já passaram pelos seus eventos mais de 1000 pessoas. Têm como lema, derrubar os muros ao ato de empreender.

É uma empresa social que é lucrativa, e que se orienta por 7 princípios que as distingue das demais. A missão é eliminar todas as barreiras ao ato de empreender. Atuam nas mais variadas áreas de empreendedorismo, desde o mais tradicional, até ao mais tecnológico. O empreendedorismo é um método e como tal pode ser ensinado, o futuro não está determinado, e os homens podem construi-lo com a sua ação. Queremos ajudar as pessoas no meio da incerteza a saber construir um futuro através dum método de empreendedorismo.

Oferecem um conjunto de serviços que um empreendedor pode necessitar para iniciar a atividade (contabilidade, marketing, social media, gestão do conhecimento…). O foco é na pessoa, e não no projeto. Pretendem colocar á disposição dos empreendedores um conjunto de recursos que necessitam para a sua aventura. O empreendedorismo é um método, e esta é a ideia de base.

Temos 3 modelos de negócio para promover o negócio: primeiro é a escala – somos uma cooperativa (40); segundo a economia da troca ou de complementaridade, o que pode levar a uma moeda eletrónica; terceiro, fomento do empreendedorismo – se alguém precisa de iniciar um negócio e precisa de marca, faz pitch –a comunidade se estiver interessada co investe (não fatura o serviço, só o faz em momento futuro quando existirem receitas). Existe uma percentagem combinada inicialmente (não há troca de capital).

Duas economias são a base do nosso negócio: a economia monetizada e, a economia não monetizada. Na primeira a JSM retém 10% do valor do serviço fornecido pelo fornecedor. Só se fornecerem serviços aos nossos sócios. Uma quota de 250€ dá acesso a sócio. Neste momento tem 23 sócios individuais, os restantes até 40 são empresas/associações. Neste caso distribuímos dividendos aos sócios. No segundo modelo funcionamos por recompensa – estamos cá porque estamos a apreender conjuntamente. Eu sei duma área, e o outro sabe doutra, é esse interesse mútuo que aqui é disponibilizado. Competência e generosidade de cada um – é um círculo virtuoso que gera mais competências, podendo assim ajudar mais pessoas.