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quarta-feira, 10 de julho de 2013
Urban Match - Ideias e Oportunidades
A empresa, é fundada em 2010 por Eduardo Pinto Basto conjuntamente por estudantes universitários e recém-licenciados de engenharia civil, e arquitetura. Foi concebida para desenvolver os produtos mais inovadores de desenvolvimento urbano e da qualidade de vida nas cidades. Começámos em 2010 com um volume de negócios de 20 mil euros, hoje faturamos 400 mil euros. E continuamos a crescer.
Temos 2 áreas de desenvolvimento: ferramenta de urbanismo e outra de engenharia, que vão possibilitar revolucionar as cidades. A empresa criou uma filosofia de incentivo aos colaboradores: remuneração de base + objetivos, stock options e bónus semestrais. Os colaboradores conhecem bem e são informados do seu desempenho.
Os produtos são diferentes. As ferramentas estão neste momento disponíveis para mediadores e promotores imobiliários, e promete “impulsionar a reabilitação urbana da cidade, Incidindo em 22 zonas entre o Restelo e a Baixa, o levantamento dos edifícios “é organizado numa aplicação online fácil de usar, com funcionalidades de pesquisa avançadas e informações detalhadas sobre cada oportunidade”. “ Um avançado motor de busca que permite filtrar instantaneamente os resultados por vários critérios como zona, rua, área, preço, taxa de ocupação ou disponibilidade de venda, entre outros”.
Os edifícios são geo referenciados e podem ser interactivamente visualizados num mapa, explicam, sendo que “cada um é acompanhado de informação complementar relevante, que inclui dados dos proprietários e observações sobre a real situação de mercado do edifício”. São ainda anexadas pelo menos uma fotografia da fachada assim como plantas de classificação e condicionantes do Plano Diretor Municipal. A Urban Match explica ainda que “os edifícios são identificados em levantamentos de rua feitos por uma equipa especializada com base em critérios convencionados, garantindo um trabalho exaustivo e fiável. São incluídos todos os edifícios devolutos, com baixa taxa de ocupação, em estado de degradação visível, com baixo aproveitamento do índice de construção ou disponíveis para venda por inteiro. Os proprietários são identificados através do registo predial, contacto com os inquilinos, cadernetas prediais ou volumes de obra e são contactados de modo a confirmarem os dados dos edifícios e disponibilidade de venda”. Todos os dados, imagens dos edifícios e contactos dos proprietários são disponibilizados na base de dados online, garante a mesma fonte. A base de dados é atualizada de 6 em 6 meses.
Os clientes são outras empresas do sector que tenham interesse pela reabilitação urbana e promoção imobiliária.
Os recursos utilizados para o negócio foram sendo gradualmente consolidados. O principal responsável afirma: “Nunca tivemos financiamentos de apoio. Iniciámos a atividade quando tivemos 5000 euros, e com uma secretária. Depois, avançamos para uma segunda secretária, depois passamos para um estúdio e só depois adquirimos este espaço onde estamos”. Inicialmente a maioria dos colaboradores eram estudantes em regime de part-time, pois não existiam recursos financeiros suficientes.
Parcerias nunca tiveram, com a exceção da empresa que efetuava a programação, e, um outro acordo feito com o registo predial e a Camara Municipal de Lisboa. Pensava se inicialmente, que a investigação predial necessária seriam 6 meses, mas demoraram 10 meses, e foram necessários mais recursos. Será um contributo para um melhor desenvolvimento urbano.
Temos 2 áreas de desenvolvimento: ferramenta de urbanismo e outra de engenharia, que vão possibilitar revolucionar as cidades. A empresa criou uma filosofia de incentivo aos colaboradores: remuneração de base + objetivos, stock options e bónus semestrais. Os colaboradores conhecem bem e são informados do seu desempenho.
Os produtos são diferentes. As ferramentas estão neste momento disponíveis para mediadores e promotores imobiliários, e promete “impulsionar a reabilitação urbana da cidade, Incidindo em 22 zonas entre o Restelo e a Baixa, o levantamento dos edifícios “é organizado numa aplicação online fácil de usar, com funcionalidades de pesquisa avançadas e informações detalhadas sobre cada oportunidade”. “ Um avançado motor de busca que permite filtrar instantaneamente os resultados por vários critérios como zona, rua, área, preço, taxa de ocupação ou disponibilidade de venda, entre outros”.
Os edifícios são geo referenciados e podem ser interactivamente visualizados num mapa, explicam, sendo que “cada um é acompanhado de informação complementar relevante, que inclui dados dos proprietários e observações sobre a real situação de mercado do edifício”. São ainda anexadas pelo menos uma fotografia da fachada assim como plantas de classificação e condicionantes do Plano Diretor Municipal. A Urban Match explica ainda que “os edifícios são identificados em levantamentos de rua feitos por uma equipa especializada com base em critérios convencionados, garantindo um trabalho exaustivo e fiável. São incluídos todos os edifícios devolutos, com baixa taxa de ocupação, em estado de degradação visível, com baixo aproveitamento do índice de construção ou disponíveis para venda por inteiro. Os proprietários são identificados através do registo predial, contacto com os inquilinos, cadernetas prediais ou volumes de obra e são contactados de modo a confirmarem os dados dos edifícios e disponibilidade de venda”. Todos os dados, imagens dos edifícios e contactos dos proprietários são disponibilizados na base de dados online, garante a mesma fonte. A base de dados é atualizada de 6 em 6 meses.
Os clientes são outras empresas do sector que tenham interesse pela reabilitação urbana e promoção imobiliária.
Os recursos utilizados para o negócio foram sendo gradualmente consolidados. O principal responsável afirma: “Nunca tivemos financiamentos de apoio. Iniciámos a atividade quando tivemos 5000 euros, e com uma secretária. Depois, avançamos para uma segunda secretária, depois passamos para um estúdio e só depois adquirimos este espaço onde estamos”. Inicialmente a maioria dos colaboradores eram estudantes em regime de part-time, pois não existiam recursos financeiros suficientes.
Parcerias nunca tiveram, com a exceção da empresa que efetuava a programação, e, um outro acordo feito com o registo predial e a Camara Municipal de Lisboa. Pensava se inicialmente, que a investigação predial necessária seriam 6 meses, mas demoraram 10 meses, e foram necessários mais recursos. Será um contributo para um melhor desenvolvimento urbano.
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Queijaria Lourenço - Ideias e Oportunidades
Fazer queijo é uma arte, que surge à mesa como importante elemento da gastronomia da região e que revela a perícia das mãos que lhe dão forma. De uma forma ou de outra, o segredo foi passando de geração em geração.
Ideia. Em 2002 reiniciam a atividade nas atuais instalações em resultado do legado familiar. Na altura as dimensões da unidade já não eram suficientes, o que deu origem à construção desta nova unidade. Desde então, o modo de trabalhar tem evoluído a par com o “Saber da Tradição” que se foi acumulando ao longo de todos estes anos. Atualmente este património de conhecimento, adquirido pelas várias gerações da família Lourenço, alia-se harmoniosamente às novas tecnologias no fabrico de queijos de qualidade excecional.
Clientes. São principalmente os supermercados, as lojas do pequeno comércio e a revenda (compra e revende noutras zonas do pais). Estes representam cerca de 20-30. A venda direta é feita através de 2 viaturas próprias.
Produtos. Tem 3 tipos de queijo: o queijo amarelo da Beira Baixa, o queijo picante da Beira Baixa, o ovelheiro e os DOP da Beira Baixa. Os tamanhos têm variado - vendendo-se mais os tamanhos médios (400gr) em comparação com os tamanhos maiores (600-700gr). A matéria-prima principal (leite) utilizada é proveniente da exploração agrícola própria (2000 ovelhas) que abastece maioritariamente de leite à unidade. O restante leite é adquirido regionalmente (num raio de cerca de 50Km). Estes fornecedores representam ainda cerca de 50% desta matéria-prima. O volume de produção de queijo é variável – 2000 unidades/dia no pico da produção, enquanto na época baixa ronda as 1000 unidade/dia.
Diferenciadores. A qualidade técnica dos produtos é o fator mais valorizado, bem como a homogeneidade do produto ao longo do ano. Isto resulta dum trabalho árduo feito com os produtores, e resultado também duma parceria com a Cargil Portugal. Dispoem dum médico veterinário a trabalhar conjuntamente com as explorações – acompanha a alimentação, produção de leite, secagem dos animais, medicação …. Estes fornecedores de leite, são obrigados a ter refrigeração e ordenha mecânica, caso contrário não podem ser selecionados. A questão da qualidade é determinante.
Na unidade a linha de enchimento é semiautomática, o que permite rececionar o leite recolhido, sem necessidade de ser mais manipulado (reduzindo os perigos de contaminação) visto a intervenção humana ser diminuta. Esta possibilidade resulta dos investimentos efetuados, que permitiu produzir um queijo com mais qualidade, menos mão-de-obra, mais uniforme em tamanho, e uma maior homogeneização de qualidade.
Cliente. A empresa tem estado presente nalgumas feiras profissionais. Efetuam algumas provas de degustação nalgumas zonas dos pais. Possuem um site onde se encontram os todos os produtos oferecidos. A estrutura de gestão é simples e mantem a base familiar.
Ideia. Em 2002 reiniciam a atividade nas atuais instalações em resultado do legado familiar. Na altura as dimensões da unidade já não eram suficientes, o que deu origem à construção desta nova unidade. Desde então, o modo de trabalhar tem evoluído a par com o “Saber da Tradição” que se foi acumulando ao longo de todos estes anos. Atualmente este património de conhecimento, adquirido pelas várias gerações da família Lourenço, alia-se harmoniosamente às novas tecnologias no fabrico de queijos de qualidade excecional.
Clientes. São principalmente os supermercados, as lojas do pequeno comércio e a revenda (compra e revende noutras zonas do pais). Estes representam cerca de 20-30. A venda direta é feita através de 2 viaturas próprias.
Produtos. Tem 3 tipos de queijo: o queijo amarelo da Beira Baixa, o queijo picante da Beira Baixa, o ovelheiro e os DOP da Beira Baixa. Os tamanhos têm variado - vendendo-se mais os tamanhos médios (400gr) em comparação com os tamanhos maiores (600-700gr). A matéria-prima principal (leite) utilizada é proveniente da exploração agrícola própria (2000 ovelhas) que abastece maioritariamente de leite à unidade. O restante leite é adquirido regionalmente (num raio de cerca de 50Km). Estes fornecedores representam ainda cerca de 50% desta matéria-prima. O volume de produção de queijo é variável – 2000 unidades/dia no pico da produção, enquanto na época baixa ronda as 1000 unidade/dia.
Diferenciadores. A qualidade técnica dos produtos é o fator mais valorizado, bem como a homogeneidade do produto ao longo do ano. Isto resulta dum trabalho árduo feito com os produtores, e resultado também duma parceria com a Cargil Portugal. Dispoem dum médico veterinário a trabalhar conjuntamente com as explorações – acompanha a alimentação, produção de leite, secagem dos animais, medicação …. Estes fornecedores de leite, são obrigados a ter refrigeração e ordenha mecânica, caso contrário não podem ser selecionados. A questão da qualidade é determinante.
Na unidade a linha de enchimento é semiautomática, o que permite rececionar o leite recolhido, sem necessidade de ser mais manipulado (reduzindo os perigos de contaminação) visto a intervenção humana ser diminuta. Esta possibilidade resulta dos investimentos efetuados, que permitiu produzir um queijo com mais qualidade, menos mão-de-obra, mais uniforme em tamanho, e uma maior homogeneização de qualidade.
Cliente. A empresa tem estado presente nalgumas feiras profissionais. Efetuam algumas provas de degustação nalgumas zonas dos pais. Possuem um site onde se encontram os todos os produtos oferecidos. A estrutura de gestão é simples e mantem a base familiar.
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Procalçado - Ideias e Oportunidades
"Queremos ser reconhecidos como uma empresa que vai mudar as regras do jogo do calçado que se usa no meio hospitalar. Não têm de ser só socas nem têm de ser todas pretas, azuis ou brancas", explica José Pinto, responsável da Procalçado”.
A Procalçado foi criada em 1973. Tem hoje 250 funcionários, e produz mais de 6 milhões de pares de sapatos. No início da atividade existiam poucos concorrentes de calçado e componentes. A empresa passou por várias fases cada qual com as suas dificuldades e desafios. Portugal inicialmente dependia de quase tudo. São das primeiras empresas que foram ao estrangeiro e trouxeram ideias novas. A partir de dada altura sentiu se a necessidade de exportar, visto o mercado interno não ser suficiente para os projetos e ambições da empresa. Por último a empresa tem avançado para novas áreas dentro do calçado – o calçado injetado. Os concorrentes passaram agora a ser globais, destacando-se na europa os Italianos e espanhóis, enquanto no exterior se confrontam com os brasileiros e os asiáticos.
Clientes. Os grandes clientes estão concentrados na Europa (solas, componentes para calçado) para a Armani, e outras marcas de referência; em Portugal têm como clientes, as marcas Luís Onofre, Cubanas e Miguel Vieira. A diversidade de oferta, e a capacidade de interpretar e resolver problemas de cada cliente, faz com que seja possível conceber uma solução para cada caso. O cliente quando chega á fábrica pode encontrar quase tudo para sair com o produto que pretende.
Produtos. O leque de produtos é variável, nas solas podem oferecer- borracha, termoplásticos, pvc, poliestano, materiais termoplásticos especiais. Moldados termicamente a elevadas temperaturas e permitindo a adição de pigmentos, podem assumir quaisquer formas e cores.
Cada área tem tecnologia e exige conhecimentos diferentes. Isto obrigou que a unidade industrial fosse constituída por várias fábricas (linhas diferentes). Só desta forma conseguiram ter uma variedade e diversidade de soluções de oferta, que única atualmente na Europa. No calçado salienta-se a marca Wock e For Ever. Na Wock a lógica, desde a criação do primeiro modelo, bicolor, que as coleções foram crescendo, com as Clog transparentes, as Everlite - 70% mais leves do que os outros modelos, (anti estáticas, antiderrapantes, e á prova de água) - e agora as Wock Moc, os primeiros mocassins profissionais do mundo. Têm, também, as sandálias para os SPA. Proximamente esperam lançar no mercado uma nova linha de artigos biodegradáveis. "Podem ser mocassins e podem ser cor-de-rosa, amarelos, castanhos ou azul-celeste. O mundo mudou e as pessoas evoluíram. O trabalho não tem de ser um ambiente aborrecido. Vamos mudar o mundo, torná-lo diferente e colorido", diz José Pinto.
Apesar de todas as melhorias, o preço continua a ser neste sector, um fator decisivo na compra. No entanto a empresa não procura concentrar aí todos os seus esforços. Por outro lado, procuram antes, ter novas tecnologias de modo a oferecerem coisas diferentes. Isto porque os mercados apresentam níveis de sensibilidade aos preços, diferentes: os espanhóis são diferentes dos alemães; fora da europa a sensibilidade ao preço é menor, atribuem maior importância ao, design, á qualidade e ao facto de ser fabricado na Europa.
Canais. Nas solas utilizam uma equipa de vendedores (5) que trabalham várias zonas geográficas/mercados. Em casos pontuais existem agentes. No calçado já existem outras opções: na marca própria (Wock) é vocacionada para o mercado hospitalar. Para esta marca, existem 2 distribuidores, um para ortopedia, e outro para farmácia. Encontram-se ainda a estudar o mercado de hotelaria e o canal horeca, para desenvolvimento futuro. No calçado injetado com a marca For Ever, oferecem aos clientes os seus produtos, mas agora personalizados (private label) – Luis Onofre, Carolina Herrera etc.
I&D. Procuram desenhar soluções variáveis e diversificadas, desde a conceção (protótipo) e desenvolvimento de materiais. Isto significa encontrar as misturas certas em materiais biodegradáveis, materiais sobre base natural, matérias que dão efeitos plásticos, e que podem ser utilizados na indústria militar, ou mesmo para o deserto. A grande capacidade de conceção e desenvolvimento da For Ever explica a forte vocação exportadora da marca. Para esta vocação têm sido determinantes os projetos “por medida” de solas For Ever, materializados através de designers, projetistas, engenheiros, químicos e consultores. Resultado deste desígnio inovador, a Procalçado recebeu vários prémios GAPI de Inovação Tecnológica nos últimos anos, bem como um prémio de eficiência energética.
Existe uma estreita colaboração com o Centro Tecnológico do Calçado. Para além desta área de I&D, as compras e a produção contínua, são outros aspetos relevantes na atividade. Contudo é no desenvolvimento onde estão concentrados as suas maiores preocupações, dado ter sido aí que no último ano investiram 5 milhões de euros. Na área dos moldes desenvolveram parcerias em Portugal, usufruindo daquilo que de mais desenvolvido existe no mundo. Ao nível dos recursos humanos, existe um grau de conhecimentos técnicos necessários ao nível das nanotecnologias tal como na NASA. Os gastos com pessoal continuam a representar a maior fatia na estrutura de custos.
As vendas cresceram de 15 m€, para 17m€, 20m€ em 2011. Traduzindo em êxito as opções realizadas.
A Procalçado foi criada em 1973. Tem hoje 250 funcionários, e produz mais de 6 milhões de pares de sapatos. No início da atividade existiam poucos concorrentes de calçado e componentes. A empresa passou por várias fases cada qual com as suas dificuldades e desafios. Portugal inicialmente dependia de quase tudo. São das primeiras empresas que foram ao estrangeiro e trouxeram ideias novas. A partir de dada altura sentiu se a necessidade de exportar, visto o mercado interno não ser suficiente para os projetos e ambições da empresa. Por último a empresa tem avançado para novas áreas dentro do calçado – o calçado injetado. Os concorrentes passaram agora a ser globais, destacando-se na europa os Italianos e espanhóis, enquanto no exterior se confrontam com os brasileiros e os asiáticos.
Clientes. Os grandes clientes estão concentrados na Europa (solas, componentes para calçado) para a Armani, e outras marcas de referência; em Portugal têm como clientes, as marcas Luís Onofre, Cubanas e Miguel Vieira. A diversidade de oferta, e a capacidade de interpretar e resolver problemas de cada cliente, faz com que seja possível conceber uma solução para cada caso. O cliente quando chega á fábrica pode encontrar quase tudo para sair com o produto que pretende.
Produtos. O leque de produtos é variável, nas solas podem oferecer- borracha, termoplásticos, pvc, poliestano, materiais termoplásticos especiais. Moldados termicamente a elevadas temperaturas e permitindo a adição de pigmentos, podem assumir quaisquer formas e cores.
Cada área tem tecnologia e exige conhecimentos diferentes. Isto obrigou que a unidade industrial fosse constituída por várias fábricas (linhas diferentes). Só desta forma conseguiram ter uma variedade e diversidade de soluções de oferta, que única atualmente na Europa. No calçado salienta-se a marca Wock e For Ever. Na Wock a lógica, desde a criação do primeiro modelo, bicolor, que as coleções foram crescendo, com as Clog transparentes, as Everlite - 70% mais leves do que os outros modelos, (anti estáticas, antiderrapantes, e á prova de água) - e agora as Wock Moc, os primeiros mocassins profissionais do mundo. Têm, também, as sandálias para os SPA. Proximamente esperam lançar no mercado uma nova linha de artigos biodegradáveis. "Podem ser mocassins e podem ser cor-de-rosa, amarelos, castanhos ou azul-celeste. O mundo mudou e as pessoas evoluíram. O trabalho não tem de ser um ambiente aborrecido. Vamos mudar o mundo, torná-lo diferente e colorido", diz José Pinto.
Apesar de todas as melhorias, o preço continua a ser neste sector, um fator decisivo na compra. No entanto a empresa não procura concentrar aí todos os seus esforços. Por outro lado, procuram antes, ter novas tecnologias de modo a oferecerem coisas diferentes. Isto porque os mercados apresentam níveis de sensibilidade aos preços, diferentes: os espanhóis são diferentes dos alemães; fora da europa a sensibilidade ao preço é menor, atribuem maior importância ao, design, á qualidade e ao facto de ser fabricado na Europa.
Canais. Nas solas utilizam uma equipa de vendedores (5) que trabalham várias zonas geográficas/mercados. Em casos pontuais existem agentes. No calçado já existem outras opções: na marca própria (Wock) é vocacionada para o mercado hospitalar. Para esta marca, existem 2 distribuidores, um para ortopedia, e outro para farmácia. Encontram-se ainda a estudar o mercado de hotelaria e o canal horeca, para desenvolvimento futuro. No calçado injetado com a marca For Ever, oferecem aos clientes os seus produtos, mas agora personalizados (private label) – Luis Onofre, Carolina Herrera etc.
I&D. Procuram desenhar soluções variáveis e diversificadas, desde a conceção (protótipo) e desenvolvimento de materiais. Isto significa encontrar as misturas certas em materiais biodegradáveis, materiais sobre base natural, matérias que dão efeitos plásticos, e que podem ser utilizados na indústria militar, ou mesmo para o deserto. A grande capacidade de conceção e desenvolvimento da For Ever explica a forte vocação exportadora da marca. Para esta vocação têm sido determinantes os projetos “por medida” de solas For Ever, materializados através de designers, projetistas, engenheiros, químicos e consultores. Resultado deste desígnio inovador, a Procalçado recebeu vários prémios GAPI de Inovação Tecnológica nos últimos anos, bem como um prémio de eficiência energética.
- 2003, 2004, 2005, 2007 e 2008 – Prémio GAPI na categoria: “Materiais e componentes inovadores”;
- 2010 – Prémio GAPI na categoria: “Artigos e calçado técnico”;
- 2011 – Prémio Energy Efficiency na categoria de "Empresa eficiente".
Existe uma estreita colaboração com o Centro Tecnológico do Calçado. Para além desta área de I&D, as compras e a produção contínua, são outros aspetos relevantes na atividade. Contudo é no desenvolvimento onde estão concentrados as suas maiores preocupações, dado ter sido aí que no último ano investiram 5 milhões de euros. Na área dos moldes desenvolveram parcerias em Portugal, usufruindo daquilo que de mais desenvolvido existe no mundo. Ao nível dos recursos humanos, existe um grau de conhecimentos técnicos necessários ao nível das nanotecnologias tal como na NASA. Os gastos com pessoal continuam a representar a maior fatia na estrutura de custos.
As vendas cresceram de 15 m€, para 17m€, 20m€ em 2011. Traduzindo em êxito as opções realizadas.
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Nebula - Ideias e Oportunidades
A Nebula é estúdio digital de animação 2D e 3D, onde são produzidas personagens e universos em ambiente digital. Os principais destinatários são os publicitários. Quando iniciaram o projeto tinham os computadores que trouxeram da universidade, e muita vontade. Pouco mais.
Hoje fazem esculturas em 3D (com elementos que são propriedade dos clientes). No digital é difícil distinguir o que é, ou não propriedade industrial. A criatividade revelou-se um dos fatores essenciais, embora nalguns casos possa existir algum guião elaborado pela agência, restando lhes conceber uma personalidade, ou um ambiente digital. A materialidade é criada na Nebula, apesar da ideia poder ser originária na agência, mas são eles que a concretizam. Dão-lhes vida.
Os processos de trabalho têm-se mantido nos últimos 6 a 7 anos, não tendo existido grandes ruturas tecnológicas, com exceção na capacidade de armazenamento e de processamento dos computadores. Isto obriga a investimentos contínuos, dado as capacidades de processamento, e a exigência na qualidade manifesta de cada anúncio. Cada anuncio tem de ser cada vez mais realista e disruptivo. Existe alguma necessidade de I&D, pois torna-se necessário recombinar técnicas para alcançar resultados que nunca ninguém pediu. Cada projeto exige sempre algo de novo. As parcerias especializadas podem ser necessárias nalgumas circunstâncias (um especialista em bolhas de água, pelos de cão…).
Nos contactos com os clientes procuram manter os canais abertos, informando-os sobre o que estão a fazer regularmente. Assim se precisarem dalgo parecido nós sabemos fazer. Esta comunicação é feita através de mail, telefone, ou remetem-nos para a página Vimeo da internet. Não há publicidade convencional – mas vão a festivais, encontros ou entregas de prémios.
Em termos de gestão acompanhamos os resultados trimestrais de modo a avaliar a sua conformidade com o que foi estabelecido no início do ano. Para além disso acompanhamos semanalmente o desenvolvimento de cada projeto, logo o desempenho de cada colaborador, e de cada área de negócio. Os objetivos são claros por processo e por projeto, exigindo somente um controlo final. A flexibilidade das equipas é enorme. Não podem ser rígidos.
Não existem alianças nem com clientes, nem com concorrentes, só em casos muito especiais, quando é necessário alguma complementaridade.
Abrimos ainda outras áreas de negócio, em vídeo institucional, captura de eventos e vídeos virais. A internacionalização ocorreu fruto de estarem presentes nalguns diretórios (a fatura nº 1 da empresa foi dos USA), e em listas de produtoras internacionais. Nos USA tem funcionado o boca-aboca entre os clientes. Também já estiveram em Macau e Moçambique. Reconhecemos que os clientes nos têm procurado. A exceção foi Moçambique onde estiveram diretamente a analisar o mercado. Vivem um misto de atitude, sendo que temos de olhar lá para fora com mais força é a convicção do seu principal responsável.
A empresa tem em carteira cerca de 40-45 clientes e tem conseguido duplicar o volume de negócio a cada ano.
Hoje fazem esculturas em 3D (com elementos que são propriedade dos clientes). No digital é difícil distinguir o que é, ou não propriedade industrial. A criatividade revelou-se um dos fatores essenciais, embora nalguns casos possa existir algum guião elaborado pela agência, restando lhes conceber uma personalidade, ou um ambiente digital. A materialidade é criada na Nebula, apesar da ideia poder ser originária na agência, mas são eles que a concretizam. Dão-lhes vida.
Os processos de trabalho têm-se mantido nos últimos 6 a 7 anos, não tendo existido grandes ruturas tecnológicas, com exceção na capacidade de armazenamento e de processamento dos computadores. Isto obriga a investimentos contínuos, dado as capacidades de processamento, e a exigência na qualidade manifesta de cada anúncio. Cada anuncio tem de ser cada vez mais realista e disruptivo. Existe alguma necessidade de I&D, pois torna-se necessário recombinar técnicas para alcançar resultados que nunca ninguém pediu. Cada projeto exige sempre algo de novo. As parcerias especializadas podem ser necessárias nalgumas circunstâncias (um especialista em bolhas de água, pelos de cão…).
Nos contactos com os clientes procuram manter os canais abertos, informando-os sobre o que estão a fazer regularmente. Assim se precisarem dalgo parecido nós sabemos fazer. Esta comunicação é feita através de mail, telefone, ou remetem-nos para a página Vimeo da internet. Não há publicidade convencional – mas vão a festivais, encontros ou entregas de prémios.
Em termos de gestão acompanhamos os resultados trimestrais de modo a avaliar a sua conformidade com o que foi estabelecido no início do ano. Para além disso acompanhamos semanalmente o desenvolvimento de cada projeto, logo o desempenho de cada colaborador, e de cada área de negócio. Os objetivos são claros por processo e por projeto, exigindo somente um controlo final. A flexibilidade das equipas é enorme. Não podem ser rígidos.
Não existem alianças nem com clientes, nem com concorrentes, só em casos muito especiais, quando é necessário alguma complementaridade.
Abrimos ainda outras áreas de negócio, em vídeo institucional, captura de eventos e vídeos virais. A internacionalização ocorreu fruto de estarem presentes nalguns diretórios (a fatura nº 1 da empresa foi dos USA), e em listas de produtoras internacionais. Nos USA tem funcionado o boca-aboca entre os clientes. Também já estiveram em Macau e Moçambique. Reconhecemos que os clientes nos têm procurado. A exceção foi Moçambique onde estiveram diretamente a analisar o mercado. Vivem um misto de atitude, sendo que temos de olhar lá para fora com mais força é a convicção do seu principal responsável.
A empresa tem em carteira cerca de 40-45 clientes e tem conseguido duplicar o volume de negócio a cada ano.
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sexta-feira, 5 de julho de 2013
Naturapura - Ideias e Oportunidades
Empresa que cuida dos bebés dos 0 aos 24 meses. Para tal, utiliza como principal matéria prima o algodão 100% biológico, que já nasce colorido e que existe em três cores naturais, resultando em produtos saudáveis para o bebé e para o ambiente, 100% naturais e dermatologicamente testados.
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MuchBeta - Ideias e Oportunidades
Esta equipa em 2008 –João (Direito) e Luis (Publicidade) - já possuía conhecimentos de internet, trabalhando a fazer sites para terceiros. Percebemos que dentro do que fazíamos nestes anteriores trabalhos, seria possível fazer algo que nos pagasse a nós próprios. Despedimos o patrão. Percebemos igualmente, que a internet estava a seguir outros caminhos – novo software, novos modelos de negócio. Quisemos acompanhar essa onda.
Pensaram que se desenvolvessem alguns serviços iniciais isso lhe daria algum dinheiro (à 6 anos atrás, a ideia foi criar um site de lista de prendas … mas havia muitas ideias…). Surgiu então outra ideia … sobre um problema que os advogados tinham. A necessidade de gerirem adequadamente todo o seu processo judicial, e igualmente o seu escritório. A aplicação LawRD, foi desenhada em Português, Espanhol e Inglês, pois assim seria expansível a outros mercados.
LawRD :: https://www.lawrd.com. Os clientes foram 2 ou 3 escritórios no Porto, e pensávamos que existiriam mais e de maior dimensão em Lisboa. Mas, Lisboa foi a grande surpresa, pois os escritórios usavam só grandes sistemas (SAP de 500 mil euros)! Olhavam para uma aplicação de 14€/mês por utilizador com desconfiança. Para além desta característica, esta aplicação é ainda flexível, para qualquer atividade que vende horas. Mas, esta expansão não foi seguida. A concentração é total neste nicho. A grande proposta de valor deste software é: ser de com baixo custo (14E/mês por utilizador), e em segundo lugar, ser capaz de gerar uma maior produtividade do negócio, logo, gerar uma maior rendibilidade para a empresa. Em síntese permite: controlo de tempos dedicados à execução de tarefas por cada membro da equipa do escritório envolvido nos diferentes dossiers, e um controlo de contas-correntes, cobranças, produtividade e rentabilidade de clientes, dossiers e colaboradores.
Teepin :: https://www.teepin.com. Corresponde a um produto em que as ideias são inseridas e discutidas por todos os colaboradores, que as podem seguir, votar e comentar, mantendo-se sempre informados sobre a discussão e os diversos estados de evolução dessas ideias. O Teepin reforça o espírito de grupo, colocando todos os colaboradores como parte da resolução de problemas e da criação de novas soluções.
Yoomit :: https://www.yoomit.com. O Yoomit é muito simples de usar. Está concebido para ter o menor número de ecrãs possível e para se ter tudo à mão, em qualquer altura. Os únicos ecrãs que vai ver no uso diário do Yoomit são a vista geral das reuniões, e o detalhe de cada uma. É possível adicionar utilizadores e contactos nas próprias reuniões, para que não necessite de recorrer aos ecrãs das definições de utilizadores, contactos etc.
Niiiws:: Foi precisamente a partir deste “espaço que saiu um novo produto que acaba de chegar ao mercado, a Niiiws, uma aplicação para iPad que apresenta as notícias "mais badaladas nas redes sociais", sempre atualizadas e personalizáveis. A ideia nasceu da dificuldade que "todos temos em ler diariamente as notícias dos diferentes jornais diários", e vai dar origem a uma nova start up. Desenvolvido em tempo record (à noite e aos fins-de-semana), o Niiws é um novo produto de uma equipa nova. "É um projeto paralelo, que nos está a manter bem ocupados e divertidos", diz João Martins.
Quanto aos canais de distribuição, não tem existido um grande esforço para a vertente comercial. Não existe uma equipa comercial, tendo os clientes obtido a informação através da internet. Esquecemo-nos de vender, estamos virados para o desenvolvimento. Mas o passa-palavra não é fácil neste caso.
O relacionamento com o cliente é relevante, e eficaz por parte da empresa, como somos uma empresa de “software as a service” – SaaS – estamos sempre á distância dum click, ou dum e-mail. Tudo é resolvido muito rapidamente. Até porque temos clientes espalhados pelo mundo todo – USA, Jamaica, Austrália …. Logo tudo tem de ser muito rápido, no máximo 2 horas a responder. Os problemas mais comuns são com servidores, e isso resolve-se muito depressa. Não cobramos por isto.
Com 4 sócios na atualidade, os recursos humanos são um dos recursos mais importantes, pois é aí que temos o know-how. Os programadores precisam de identificar o problema, para assim proporem a solução diferenciada, fácil e intuitiva. A seguir “os trolhas constroem o tijolo”. Doutra forma, elaboram o código.
Apesar de todo este trabalho existem dificuldades… mas, sete pessoas gostam muito do que fazem. Somos felizes. Não temos a certeza algumas vezes de que aos 30 dias teremos o retorno, mas estamos dispostos a penar por um prémio maior. Ter um produto que revolucione.
Pensaram que se desenvolvessem alguns serviços iniciais isso lhe daria algum dinheiro (à 6 anos atrás, a ideia foi criar um site de lista de prendas … mas havia muitas ideias…). Surgiu então outra ideia … sobre um problema que os advogados tinham. A necessidade de gerirem adequadamente todo o seu processo judicial, e igualmente o seu escritório. A aplicação LawRD, foi desenhada em Português, Espanhol e Inglês, pois assim seria expansível a outros mercados.
LawRD :: https://www.lawrd.com. Os clientes foram 2 ou 3 escritórios no Porto, e pensávamos que existiriam mais e de maior dimensão em Lisboa. Mas, Lisboa foi a grande surpresa, pois os escritórios usavam só grandes sistemas (SAP de 500 mil euros)! Olhavam para uma aplicação de 14€/mês por utilizador com desconfiança. Para além desta característica, esta aplicação é ainda flexível, para qualquer atividade que vende horas. Mas, esta expansão não foi seguida. A concentração é total neste nicho. A grande proposta de valor deste software é: ser de com baixo custo (14E/mês por utilizador), e em segundo lugar, ser capaz de gerar uma maior produtividade do negócio, logo, gerar uma maior rendibilidade para a empresa. Em síntese permite: controlo de tempos dedicados à execução de tarefas por cada membro da equipa do escritório envolvido nos diferentes dossiers, e um controlo de contas-correntes, cobranças, produtividade e rentabilidade de clientes, dossiers e colaboradores.
Teepin :: https://www.teepin.com. Corresponde a um produto em que as ideias são inseridas e discutidas por todos os colaboradores, que as podem seguir, votar e comentar, mantendo-se sempre informados sobre a discussão e os diversos estados de evolução dessas ideias. O Teepin reforça o espírito de grupo, colocando todos os colaboradores como parte da resolução de problemas e da criação de novas soluções.
Yoomit :: https://www.yoomit.com. O Yoomit é muito simples de usar. Está concebido para ter o menor número de ecrãs possível e para se ter tudo à mão, em qualquer altura. Os únicos ecrãs que vai ver no uso diário do Yoomit são a vista geral das reuniões, e o detalhe de cada uma. É possível adicionar utilizadores e contactos nas próprias reuniões, para que não necessite de recorrer aos ecrãs das definições de utilizadores, contactos etc.
Niiiws:: Foi precisamente a partir deste “espaço que saiu um novo produto que acaba de chegar ao mercado, a Niiiws, uma aplicação para iPad que apresenta as notícias "mais badaladas nas redes sociais", sempre atualizadas e personalizáveis. A ideia nasceu da dificuldade que "todos temos em ler diariamente as notícias dos diferentes jornais diários", e vai dar origem a uma nova start up. Desenvolvido em tempo record (à noite e aos fins-de-semana), o Niiws é um novo produto de uma equipa nova. "É um projeto paralelo, que nos está a manter bem ocupados e divertidos", diz João Martins.
Quanto aos canais de distribuição, não tem existido um grande esforço para a vertente comercial. Não existe uma equipa comercial, tendo os clientes obtido a informação através da internet. Esquecemo-nos de vender, estamos virados para o desenvolvimento. Mas o passa-palavra não é fácil neste caso.
O relacionamento com o cliente é relevante, e eficaz por parte da empresa, como somos uma empresa de “software as a service” – SaaS – estamos sempre á distância dum click, ou dum e-mail. Tudo é resolvido muito rapidamente. Até porque temos clientes espalhados pelo mundo todo – USA, Jamaica, Austrália …. Logo tudo tem de ser muito rápido, no máximo 2 horas a responder. Os problemas mais comuns são com servidores, e isso resolve-se muito depressa. Não cobramos por isto.
Com 4 sócios na atualidade, os recursos humanos são um dos recursos mais importantes, pois é aí que temos o know-how. Os programadores precisam de identificar o problema, para assim proporem a solução diferenciada, fácil e intuitiva. A seguir “os trolhas constroem o tijolo”. Doutra forma, elaboram o código.
Apesar de todo este trabalho existem dificuldades… mas, sete pessoas gostam muito do que fazem. Somos felizes. Não temos a certeza algumas vezes de que aos 30 dias teremos o retorno, mas estamos dispostos a penar por um prémio maior. Ter um produto que revolucione.
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Linguagem da Cor - Ideias e Oportunidades
Ana Assis, em 2008 inicia um projeto duma tinturaria e lavandaria com efeitos especiais em peças confecionadas em vários tipos de materiais - ( gangas, sweat-shirts, malhas exteriores). O tingimento é a área em que a empresa se pretende concentrar. Têm desenvolvido trabalhos para empresas Portuguesas que se dedicam á exportação, e indirectamente trabalhamos assim, para marcas ( desde o desenvolvimento do produto até á produção) como a Boss, Trussardi, Prada entre outros.A empresa tem 24 trabalhadores que se estruturou para efectuarem pequenas séries com " lead time" curto. As vendas têm subido desde 2008, até cerca de 1 milhão de euros em 2011.
Produto. Fazem tingimentos em peças confecionadas de várias formas, procurando desenvolver processos diferenciadores. Têm clientes, que ora procuram volume ( 50 mil peças) ora, pretendem encomendas especiais com processos muito mais elaborados e complexos. Dando origem a séries de maior ou menor dimensão.
Clientes. Trabalham para marcas conceituadas na componente de street Wear / Jeans Wear. O trabalho mais valorizado está nesta área de negócio. A forma como a industria ainda funciona é baseado no modelo: o cliente traz o modelo, e manda produzir. A empresa inverteu o processo - concebemos os produtos, e apresentamo-los aos clientes. Conseguem fazer este processo invertido. Hoje têm cerca de 20 clientes / empresas da zona de Barcelos e outros 50 com caracter mais sazonal.
Diferenciação. O aspecto distintivo da empresa, decorre do acompanhamento que fazem ao cliente. Desde a ideia - croqui (pesquisa de tendencias de moda) até á produção.Outro aspeto distintivo é possuirem uma equipa extremamente versátil e motivada, vocacionados para o cliente ( todos tem capacidade para resolver o problema do cliente. Fazem assim, consultoria nesses factores junto dos clientes para que possam ter um produto melhor.Da equipa de 24 colaboradores, 7 são directores, dos quais 5 são licenciados. São estas caracteristicas que também os diferenciam ( uma boa formação).
Recursos. Os equipamentos não são ainda muito sofisticados. Tiveram de reajustar o parque de máquinas herdado. No futuro próximo irão ocorrer investimentos em tecnologia, considerados estratégicos. Ter a equipa motivada é um outro factor diferenciador. Porque a equipa é reduzida, e porque a estrutura hierarquica é relativamente aberta. Cada um é cliente do seu colega do lado, e simultaneamente também é seu fornecedor . Todos têm de ser capazes de fazer as suas tarefas , mas ao mesmo tempo de ajudarem quem está a montante ou a juzante do processo. A lógica do processo é assim. As pessoas são ainda induzidas a questionarem o que fazem. A produtividade e o interesse no trabalho que fazem é muito maior. O trabalho é desta forma mais valorizado. O caracter de repetitividade das operações nesta actividade é muito grande, assim fazem rodar alguns colaboradores entre várias tarefas. Outra metedologia adoptada pelo responsável de produção, é fazer um briefing todos os dias de acordo com a carteira de encomendas que entram em produção. Discute com os seus colaboradores, ouvindo-os sobre o melhor “best way”. A preocupação ambiental e social é outro aspecto a destacar. Fazem uma ou duas reuniões por ano, com todos os colaboradores – informam-os sobre como a atividade decorre. Outra questão recorrente é o consumo de água. A sensibilização de toda a equipa para o consumo de água foi uma tarefa fundamental. Separamos desperdicios e tratamos toda a água ( estação de tratamentos) antes de ser lançada ao rio. È a importância atribuida à vertente ambiental.
Parcerias. Têm algumas ligações com o CITEVE, e a Universidade do Minho, mas também com alguns fornecedores (Italia) que têm posturas identicas às da empresa.
Projectos novos. A introdução do coaching, como metodo de apoio formativo apoiando a equipa directiva , deu igualmente um grande impulso ao grupo - quer tecnicamente no desenvolvimento do produto, quer em termos comerciais. È com estas práticas que procuramos uma linguagem diferente, num sector dinâmico.
Produto. Fazem tingimentos em peças confecionadas de várias formas, procurando desenvolver processos diferenciadores. Têm clientes, que ora procuram volume ( 50 mil peças) ora, pretendem encomendas especiais com processos muito mais elaborados e complexos. Dando origem a séries de maior ou menor dimensão.
Clientes. Trabalham para marcas conceituadas na componente de street Wear / Jeans Wear. O trabalho mais valorizado está nesta área de negócio. A forma como a industria ainda funciona é baseado no modelo: o cliente traz o modelo, e manda produzir. A empresa inverteu o processo - concebemos os produtos, e apresentamo-los aos clientes. Conseguem fazer este processo invertido. Hoje têm cerca de 20 clientes / empresas da zona de Barcelos e outros 50 com caracter mais sazonal.
Diferenciação. O aspecto distintivo da empresa, decorre do acompanhamento que fazem ao cliente. Desde a ideia - croqui (pesquisa de tendencias de moda) até á produção.Outro aspeto distintivo é possuirem uma equipa extremamente versátil e motivada, vocacionados para o cliente ( todos tem capacidade para resolver o problema do cliente. Fazem assim, consultoria nesses factores junto dos clientes para que possam ter um produto melhor.Da equipa de 24 colaboradores, 7 são directores, dos quais 5 são licenciados. São estas caracteristicas que também os diferenciam ( uma boa formação).
Recursos. Os equipamentos não são ainda muito sofisticados. Tiveram de reajustar o parque de máquinas herdado. No futuro próximo irão ocorrer investimentos em tecnologia, considerados estratégicos. Ter a equipa motivada é um outro factor diferenciador. Porque a equipa é reduzida, e porque a estrutura hierarquica é relativamente aberta. Cada um é cliente do seu colega do lado, e simultaneamente também é seu fornecedor . Todos têm de ser capazes de fazer as suas tarefas , mas ao mesmo tempo de ajudarem quem está a montante ou a juzante do processo. A lógica do processo é assim. As pessoas são ainda induzidas a questionarem o que fazem. A produtividade e o interesse no trabalho que fazem é muito maior. O trabalho é desta forma mais valorizado. O caracter de repetitividade das operações nesta actividade é muito grande, assim fazem rodar alguns colaboradores entre várias tarefas. Outra metedologia adoptada pelo responsável de produção, é fazer um briefing todos os dias de acordo com a carteira de encomendas que entram em produção. Discute com os seus colaboradores, ouvindo-os sobre o melhor “best way”. A preocupação ambiental e social é outro aspecto a destacar. Fazem uma ou duas reuniões por ano, com todos os colaboradores – informam-os sobre como a atividade decorre. Outra questão recorrente é o consumo de água. A sensibilização de toda a equipa para o consumo de água foi uma tarefa fundamental. Separamos desperdicios e tratamos toda a água ( estação de tratamentos) antes de ser lançada ao rio. È a importância atribuida à vertente ambiental.
Parcerias. Têm algumas ligações com o CITEVE, e a Universidade do Minho, mas também com alguns fornecedores (Italia) que têm posturas identicas às da empresa.
Projectos novos. A introdução do coaching, como metodo de apoio formativo apoiando a equipa directiva , deu igualmente um grande impulso ao grupo - quer tecnicamente no desenvolvimento do produto, quer em termos comerciais. È com estas práticas que procuramos uma linguagem diferente, num sector dinâmico.
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terça-feira, 2 de julho de 2013
Ler Devagar - Ideias e Oportunidades
«(...) De volta ao centro da ação, na rua onde se desenrola o mercado, a livraria Ler Devagar vale sempre uma espreitadela. Nem que seja pela beleza de ver um antigo armazém forrado a livros até ao tecto. Novidades, edições antigas, publicações não comerciais e outras grandes preciosidades encontram-se por aqui. Pelo amplo espaço, onde antes funcionava uma rotativa de impressão de jornais, podemos folhear demoradamente um livro. Mesmo ao lado, a discoteca da Ler Devagar, especializada em música portuguesa e dos países lusófonos. É por aqui que nos cruzamos com o primeiro (e único) turista. Alheio a tudo, devora um livro.»
Para José Pinho, isto não é uma livraria tradicional. É assim que este fazedor de livrarias, considera a Ler Devagar. “Depois da Fábrica de Braço de Prata, onde criou um polo cultural, das livrarias da Galeria Zé dos Bois, da Cinemateca e do Instituto Franco-Português, este é o quinto espaço aberto” . José Pinho iniciou por fazer um curso de Técnicos Editoriais (já tinha editado a revista Devagar), e desenrolou a sua atividade numa agência de publicidade. Durante este curso todos os editores se queixavam da quantidade de livros em armazém. Os livros iam para as livrarias e passado 3 meses voltavam para trás (hoje são 15 dias a 3 semanas). Os armazéns iam crescendo exponencialmente… na Europa por onde ele andava existia livrarias que vendiam fundos editoriais (saldos).
Encontrou nessa altura um espaço no Bairro Alto, que por um preço simbólico lhe alugaram um espaço, sugerindo desde logo aos seus antigos colegas de curso que participassem na aventura… Saíu da agência de publicidade! E avançou sozinho. Mais tarde entraram 20 sócios (colegas)…hoje são 150 acionistas. E continua com a maioria das ações.
Em 2009 encontrou o espaço onde está actualmente instalado - a LxFactory. Aqui chegado, ficou na antiga Gráfica Mirandela. Hoje funciona como espaço âncora nesta aldeia criativa.Com 6 trabalhadores esta sociedade anonima, e com os atuais 150 acionistas, são proprietários de 90% dos livros no valor de 300 mil euros.
Não é um conceito de livraria tradicional, que torna este negócio sustentável. Para que fosse sustentável tivemos uma obsessão com custos, reduzindo o seu valor (pessoal e rendas) ao mínimo possível. .”Aqui a Ler Devagar conseguiu uma renda simbólica pelo espaço com a rotativa que está a transformar em livraria; em contrapartida, comprometeu-se a dinamizar o local e a pagar à empresa que gere o espaço uma parte das receitas dos espetáculos que vier a promover.”
Clientes. Não pensaram quem poderiam ser os clientes da Ler Devagar. Quando abriu no Bairro Alto, estava tudo a fechar, e “eles abriram … disseram, se não vier cá ninguém vimos nós”! Pagamos a renda entre todos, era a nossa sala de estar e biblioteca. Só que os clientes começaram a aparecer. Hoje não é possível definir o cliente-tipo … portugueses, estrangeiros… . O horário é também diferente, entre o meio-dia e a meia-noite.
Os produtos oferecidos variam desde, livros, discos (quando ninguém compra CD nós compramos) que passam a ser propriedade da empresa. Oferecendo-se ainda um programa cultural constante de quarta a sábado. O espaço é assim distintamente diferente, com o seu grau de majestosidade, e heterogeneidade – combina antigo, com amplitude e largueza – de oferta. Pode-se ler em torno dum café, almoçar, ou assistir a concerto de música, ou ainda, contemplar uma exposição.
Para José Pinho, isto não é uma livraria tradicional. É assim que este fazedor de livrarias, considera a Ler Devagar. “Depois da Fábrica de Braço de Prata, onde criou um polo cultural, das livrarias da Galeria Zé dos Bois, da Cinemateca e do Instituto Franco-Português, este é o quinto espaço aberto” . José Pinho iniciou por fazer um curso de Técnicos Editoriais (já tinha editado a revista Devagar), e desenrolou a sua atividade numa agência de publicidade. Durante este curso todos os editores se queixavam da quantidade de livros em armazém. Os livros iam para as livrarias e passado 3 meses voltavam para trás (hoje são 15 dias a 3 semanas). Os armazéns iam crescendo exponencialmente… na Europa por onde ele andava existia livrarias que vendiam fundos editoriais (saldos).
Encontrou nessa altura um espaço no Bairro Alto, que por um preço simbólico lhe alugaram um espaço, sugerindo desde logo aos seus antigos colegas de curso que participassem na aventura… Saíu da agência de publicidade! E avançou sozinho. Mais tarde entraram 20 sócios (colegas)…hoje são 150 acionistas. E continua com a maioria das ações.
Em 2009 encontrou o espaço onde está actualmente instalado - a LxFactory. Aqui chegado, ficou na antiga Gráfica Mirandela. Hoje funciona como espaço âncora nesta aldeia criativa.Com 6 trabalhadores esta sociedade anonima, e com os atuais 150 acionistas, são proprietários de 90% dos livros no valor de 300 mil euros.
Não é um conceito de livraria tradicional, que torna este negócio sustentável. Para que fosse sustentável tivemos uma obsessão com custos, reduzindo o seu valor (pessoal e rendas) ao mínimo possível. .”Aqui a Ler Devagar conseguiu uma renda simbólica pelo espaço com a rotativa que está a transformar em livraria; em contrapartida, comprometeu-se a dinamizar o local e a pagar à empresa que gere o espaço uma parte das receitas dos espetáculos que vier a promover.”
Clientes. Não pensaram quem poderiam ser os clientes da Ler Devagar. Quando abriu no Bairro Alto, estava tudo a fechar, e “eles abriram … disseram, se não vier cá ninguém vimos nós”! Pagamos a renda entre todos, era a nossa sala de estar e biblioteca. Só que os clientes começaram a aparecer. Hoje não é possível definir o cliente-tipo … portugueses, estrangeiros… . O horário é também diferente, entre o meio-dia e a meia-noite.
Os produtos oferecidos variam desde, livros, discos (quando ninguém compra CD nós compramos) que passam a ser propriedade da empresa. Oferecendo-se ainda um programa cultural constante de quarta a sábado. O espaço é assim distintamente diferente, com o seu grau de majestosidade, e heterogeneidade – combina antigo, com amplitude e largueza – de oferta. Pode-se ler em torno dum café, almoçar, ou assistir a concerto de música, ou ainda, contemplar uma exposição.
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Kiss the Cook - Ideias e Oportunidades
Quando chegámos à hora do almoço ao espaço Kiss the Cook, na LxFactory, em Lisboa, naquela quinta-feira já havia em cima da mesa uma despensa inteira. Várias qualidades de arroz, massas, cebolas, courgettes, tomate, pão, ervas aromáticas, sal, pimenta e outros condimentos. Ovos, laranjas, queijo curado, parmesão, enchidos, presunto, bacon. Peixe (cavalas, salmonetes, ovas de esturjão) e carne (bochechas de porco, rins de vitela, carne de vaca).
O Kiss the Cook (work & shop) começa a sua atividade em finais de Outubro de 2011.O Nuno é um jovem já com experiência internacional em multinacionais, que conjuntamente com outro sócio partilhavam a paixão pela cozinha. Depois de confirmarem a oportunidade através de benchmarking internacional, decidiram conceber um conceito de negócio que não fosse um restaurante, mas que oferecesse um momento experiencial diferente – explorar o prazer pela cozinha - aos participantes em torno de workshops de cozinha.” Nas suas viagens visitaram vários locais para encontrarem o conceito da empresa que queriam criar em Portugal e inspiraram-se, por exemplo, no espírito descontraído do britânico Jamie Oliver e do seu Recipease, e nos cursos parisienses do L"atelier des Chefs.” Assim trouxeram elementos exteriores á cozinha para o negócio, em especial no conceito corporate, onde se integraram elementos comportamentais e de desenvolvimento de equipas. Esta decisão precisou de 2 meses para ser testado, até se chegar ao “Manifesto Kiss the Cook”. A ideia subjacente resume-se ao que faz um “amigo” quando nos recebe em casa: a primeira coisa, que fazemos num evento é recebermos o convidado, e perguntar-lhe que vinho bebe. A recriação do universo culinário faz com que, “logo à entrada do Kiss The Cook estejam expostos livros, revistas especializadas estrangeiras ,estando também à venda alguns utensílios que não são fáceis de encontrar em Portugal. São caçarolas banho-maria, tábuas de corte em bambu, termómetros especiais, moldes para se fazerem bolachas de gengibre, facas, cortadores de legumes suíços, sacos de pasteleiro para se fazerem os franceses macaron, etc. É possível também adquirir vouchers de oferta para os eventos que organizam e que podem ser consultados na Internet.”
O espaço escolhido é amplo, tendo um hall de entrada duplo, um conjunto de mesas compridas com bancos corridos, onde os participantes podem apreciar a comida, sendo o restante espaço constituído por uma linda bancada em S. Os participantes podem ver, aprender, conviver e participar na elaboração do manjar.
Os clientes definidos inicialmente foram empresas (algumas multinacionais, agências …), e clientes (consumidor final) ou grupos privados. Os clientes “corporate” são clientes com interesses muito variados, ora pretendem oferecer experiências diferentes a clientes, como podem pretender reforçar o espirito de equipa dum grupo de trabalho, teambuilding, melhorar a comunicação interdepartamental, fazerem eventos de divulgação, tudo isto num ambiente divertido e diferente. Os grupos privados/ consumidores finais, podem procurar aprender, metendo as mãos na massa (masterclass), podem fazer uma festa de aniversário, podem realizar uma festa de amigos divertida, ou uma despedida de solteiro…
Os produtos oferecidos podem variar entre workshop, que representam momentos de aprendizagem muito variados com chefes de cozinha, ou com um amante da cozinha.” Miguel Pires, do blogue Mesa Marcada e autor do livro Lisboa À Mesa - Guia onde Comer. Onde Comprar (ed. Planeta), escolheu os salmonetes que conjugou com um linguine al nero di seppia. Tentou fazer "molho de fígados dos ditos" - preparado com o caldo feito das espinhas, aipo, cenoura, cebola (e tudo o que leva um fumet clássico)” Esta experiência vai desde, o ensino, o envolvimento na confeção dos pratos, até á degustação; os eventos corporativos e privados, podem envolver desde um tipo de cozinha específica, a um vinho especial… são momentos únicos de envolvimento, entre estar e fazer.
Todos juntos, participando.
Os canais utilizados para a divulgação deste conceito, são as agências de publicidade, os gestores de eventos, ou então é a própria ideia que é sugerida pela empresa. O contacto pessoal também é utilizado para a divulgação em especial no mercado B2B, ou para intermediários (agências, empresas gestoras de eventos). Cada grupo de clientes podem-se impactar de forma diferente. Desde o passa-palavra, ao recurso a novas tecnologias (site, facebook,..), estar em reportagens em revistas aquando da realização de eventos.
Para que tudo ocorra, são necessários, então: o espaço (fábrica criativa), a marca e a identidade corporativa, a participação dos chefes e formadores especializados (know-how).É assim que se desenvolve o cozinha e come.
Somente um conjunto de 4 pessoas, é suficiente para concretizar o desenvolvimento dum evento. Em função dos objetivos do evento, procura-se sempre identificar os melhores parceiros para o evento. È então efetuada a proposta ao cliente. Resultará daí um momento experiencial único, desde a receção, á confeção, e ao convívio no manjar. Ser único é a única preocupação. Posteriormente são enviadas fotos para os clientes. Para além dos recursos humanos foi necessário encontrar um espaço físico diferente, encontrar alguns parceiros, definir uma identidade apelativa e diferente. Trabalhar com vários chefs e formadores, possibilita encontrar novas propostas diferentes (com novas técnicas e maior diversão). O Know-how não é fazer workshops de cozinha, mas sim, fazer um evento dentro dum espaço – Kiss the Cook – onde todos os intervenientes interagem. As pessoas fazem o seu prato e depois sentam-se, e regressam á bancada sucessivas vezes.
A gestão procura principalmente, não fazer um workshop, mas conseguir oferecer aos clientes aquilo que eles precisam, e concretizar isso. A kiss the Cook não são chefes e formadores. É antes, conceber um momento que sirva determinada finalidade, que pode ser mais técnica, mais fun etc… . A personalização dos eventos exige uma logística muito planeada (compras/ fichas técnicas…). A divulgação dos eventos é feita através do facebook, enquanto a pesquisa de potenciais clientes (por ex. cruzeiros..) pode ser através de contacto pessoal, ou de passa-palavra. Publicidade é zero. É assim que se cozinha o efeito Kiss the Cook.
Fontes:
. Publico
. www.kissthecook.pt
……………………..
Sandra Ribeiro e Nuno Luís queriam mudar de vida. Criaram o Kiss the Cook, na LxFactory, em Lisboa, onde não só se a aprende a cozinhar como se come o que se confeccionou. Cozinhar é um divertimento e com os amigos pode ser uma festa, perceberam Isabel Coutinho (texto) e Rita Chantre (fotos).
Quando chegámos à hora do almoço ao espaço Kiss the Cook, na LxFactory, em Lisboa, naquela quinta-feira já havia em cima da mesa uma despensa inteira. Várias qualidades de arroz, massas, cebolas, courgettes, tomate, pão, ervas aromáticas, sal, pimenta e outros condimentos. Ovos, laranjas, queijo curado, parmesão, enchidos, presunto, bacon. Peixe (cavalas, salmonetes, ovas de esturjão) e carne (bochechas de porco, rins de vitela, carne de vaca). Alguns dos outros participantes já estavam de copo de vinho ou de refresco de groselha na mão, avental com um crachá com o nome. Em cima de outra mesa, havia papéis e canetas para a decisão e escrita da lista dos ingredientes a utilizar no cozinhado. "Há ratoeiras para corajosos, a ideia é seguirem o vosso coração. Escolham primeiro a proteína e depois definam a base. Os ingredientes estão à conta! A ideia é que negoceiem uns com os outros", avisa Rodrigo Meneses, que faz parte da equipa do Kiss the Cook juntamente com a timorense Gina. Ambos ficaram conhecidos pela participação no concurso Masterchef Portugal e foram recrutados por Sandra Ribeiro e Nuno Luís para o projecto Kiss the Cook, "um sítio onde você alimenta o chef que há em si", onde há workshops especializados para crianças e onde se podem organizar eventos de empresas ou celebrar o aniversário de uma maneira diferente com os amigos.
Sandra Ribeiro trabalhava na área de marketing e gestão, Nuno Luís chegou a trabalhar numa multinacional mas tinham vontade de ser empreendedores na área da comida e decidiram mudar de vida. Nas suas viagens visitaram vários locais para encontrarem o conceito da empresa que queriam criar em Portugal e inspiraram-se, por exemplo, no espírito descontraído do britânico Jamie Oliver e do seu Recipease e nos cursos parisienses do L"atelier des Chefs. Queriam que o Kiss the Cook, um espaço idealizado para workshops de cozinha informais e divertidos, fosse um local agradável onde se pudesse criar o ambiente de uma casa e dar a possibilidade às pessoas de estarem numa cozinha high tech rodeados de amigos ou de pessoas que acabavam de conhecer, tal como acontece noutras cidades europeias em que este conceito de poder ser uma diversão estar à volta dos tachos com quem não se conhece já existe há mais tempo. Depois de terem encontrado o espaço no LXFactory, em Alcântara, Sandra e Nuno partiram para a selecção dos chefs que foram escolhidos também pela sua capacidade de transmitir a sua paixão pela comida. "Queremos ter também chefs convidados e temos assiduamente a trabalhar connosco o Rodrigo Meneses e a Gina, que têm uma enorme paixão pelo que fazem", diz Sandra Ribeiro, que era gestora na sua carreira anterior. No dia em que a Fugas esteve no Kiss the Cook, o desafio era recriar, naquele espaço, o espírito do concurso Masterchef. Depois de escolhidos os ingredientes, os participantes dirigiram-se às bancadas e o relógio começou a contar. Uma hora e vinte minutos depois, o prato tinha de estar feito. No final, todos provaram, trocaram experiências e fizeram-se novos amigos. Carmelino Saldanha, que trabalha numa agência de publicidade e vive em Luanda, resolveu fazer cavala recheada, uma receita de origem turca que viu num programa de televisão. Acompanhou o peixe com legumes caramelizados feitos à moda da África do Sul.
Francisco Guedes é cliente habitual do Kiss the Cook. Tem o escritório da sua empresa (um novo conceito de águas para restauração) na LXFactory, em Alcântara, e à hora do almoço, em vez de ir a um restaurante, costuma ir ao Kiss the Cook. É que ali, todos os dias à hora do almoço, acontece o workshopMenu do Mercado: em 30 minutos aprende-se a fazer uma receita e come-se o que se cozinhou. Logo de manhã, o chef do Kiss the Cook vai ao mercado, selecciona os produtos mais frescos e coloca na página do Facebook a ementa desse dia. Também fica lá a descrição das técnicas de confecção que vão ser ensinadas. Quem se inscreve, por 15€, aprende a fazer uma receita prática e original em 30 minutos e almoça ali. O preço do workshop inclui um copo de vinho e café.
Workshops para todos
Mas naquela quinta-feira o desafio do Kiss the Cook era diferente. Francisco Guedes aceitou "brincar" ao Masterchef e, num instante, confeccionou uma entrada utilizando produtos da terra (era feita com espargos) e um prato principal relacionado com o mar (filetes de cavala no forno polvilhados com sal, azeite e alecrim). "Uns minutos no forno e já está!", explicou. Uma bancada mais à frente, a alentejana Sílvia Lézico, designer gráfica numa agência de comunicação, optou por fazer um prato inspirado na gastronomia da região onde nasceu: uma tomatada (a que deu um toque diferente com o recheio de uma farinheira) e acompanhou com bochechas de porco grelhadas. Miguel Pires, do blogue Mesa Marcada e autor do livro Lisboa À Mesa - Guia onde Comer. Onde Comprar (ed. Planeta), escolheu os salmonetes que conjugou com um linguine al nero di seppia. Tentou fazer "molho de fígados dos ditos" - preparado com o caldo feito das espinhas, aipo, cenoura, cebola (e tudo o que leva um fumet clássico). "Embora tenha corrido mal tecnicamente, nem por isso deixou de ficar saboroso", diz Miguel e quem lá esteve confirmou.
Logo à entrada do Kiss The Cook estão expostos livros, revistas especializadas estrangeiras e estão à venda alguns utensílios que não são fáceis de encontrar em Portugal. São caçarolas banho-maria, tábuas de corte em bambu, termómetros especiais, moldes para se fazerem bolachas de gengibre, facas, cortadores de legumes suíços, sacos de pasteleiro para se fazerem os franceses macaron, etc. É possível também adquirir vouchers de oferta para os eventos que organizam e que podem ser consultados na Internet.
"Quando acontecem os workshops a porta do Kiss the Cook fica fechada. O espaço funciona como se fosse uma extensão das nossas cozinhas lá de casa", explica Rodrigo Meneses. "Temos workshops diários, ao almoço e ao jantar, toda a gente cozinha e come." Ao jantar, têm o Dinner Time, onde as pessoas com mais tempo e descontracção aprendem a fazer uma entrada e um prato principal. O valor é de 29€, também com vinho e café incluído. "A ideia é que os workshops sejam um evento em que as pessoas cheguem aqui e se divirtam na cozinha. Tem 12 amigos que gostam de cozinhar? Porque não marcar e vir até aqui passar umas horas? Nós gostamos de ajudar, de apaixonar as pessoas outra vez pela gastronomia", continua Rodrigo. E explica que no Kiss the Cook tudo é tailor-made, feito sob medida, as pessoas fazem propostas e trazem ideias que eles tentam concretizar. Também têm masterclasses em que um chef exemplifica e os participantes seguem-lhe os passos na bancada.
In: Publico, 22.12.12
O Kiss the Cook (work & shop) começa a sua atividade em finais de Outubro de 2011.O Nuno é um jovem já com experiência internacional em multinacionais, que conjuntamente com outro sócio partilhavam a paixão pela cozinha. Depois de confirmarem a oportunidade através de benchmarking internacional, decidiram conceber um conceito de negócio que não fosse um restaurante, mas que oferecesse um momento experiencial diferente – explorar o prazer pela cozinha - aos participantes em torno de workshops de cozinha.” Nas suas viagens visitaram vários locais para encontrarem o conceito da empresa que queriam criar em Portugal e inspiraram-se, por exemplo, no espírito descontraído do britânico Jamie Oliver e do seu Recipease, e nos cursos parisienses do L"atelier des Chefs.” Assim trouxeram elementos exteriores á cozinha para o negócio, em especial no conceito corporate, onde se integraram elementos comportamentais e de desenvolvimento de equipas. Esta decisão precisou de 2 meses para ser testado, até se chegar ao “Manifesto Kiss the Cook”. A ideia subjacente resume-se ao que faz um “amigo” quando nos recebe em casa: a primeira coisa, que fazemos num evento é recebermos o convidado, e perguntar-lhe que vinho bebe. A recriação do universo culinário faz com que, “logo à entrada do Kiss The Cook estejam expostos livros, revistas especializadas estrangeiras ,estando também à venda alguns utensílios que não são fáceis de encontrar em Portugal. São caçarolas banho-maria, tábuas de corte em bambu, termómetros especiais, moldes para se fazerem bolachas de gengibre, facas, cortadores de legumes suíços, sacos de pasteleiro para se fazerem os franceses macaron, etc. É possível também adquirir vouchers de oferta para os eventos que organizam e que podem ser consultados na Internet.”
O espaço escolhido é amplo, tendo um hall de entrada duplo, um conjunto de mesas compridas com bancos corridos, onde os participantes podem apreciar a comida, sendo o restante espaço constituído por uma linda bancada em S. Os participantes podem ver, aprender, conviver e participar na elaboração do manjar.
Os clientes definidos inicialmente foram empresas (algumas multinacionais, agências …), e clientes (consumidor final) ou grupos privados. Os clientes “corporate” são clientes com interesses muito variados, ora pretendem oferecer experiências diferentes a clientes, como podem pretender reforçar o espirito de equipa dum grupo de trabalho, teambuilding, melhorar a comunicação interdepartamental, fazerem eventos de divulgação, tudo isto num ambiente divertido e diferente. Os grupos privados/ consumidores finais, podem procurar aprender, metendo as mãos na massa (masterclass), podem fazer uma festa de aniversário, podem realizar uma festa de amigos divertida, ou uma despedida de solteiro…
Os produtos oferecidos podem variar entre workshop, que representam momentos de aprendizagem muito variados com chefes de cozinha, ou com um amante da cozinha.” Miguel Pires, do blogue Mesa Marcada e autor do livro Lisboa À Mesa - Guia onde Comer. Onde Comprar (ed. Planeta), escolheu os salmonetes que conjugou com um linguine al nero di seppia. Tentou fazer "molho de fígados dos ditos" - preparado com o caldo feito das espinhas, aipo, cenoura, cebola (e tudo o que leva um fumet clássico)” Esta experiência vai desde, o ensino, o envolvimento na confeção dos pratos, até á degustação; os eventos corporativos e privados, podem envolver desde um tipo de cozinha específica, a um vinho especial… são momentos únicos de envolvimento, entre estar e fazer.
Todos juntos, participando.
Os canais utilizados para a divulgação deste conceito, são as agências de publicidade, os gestores de eventos, ou então é a própria ideia que é sugerida pela empresa. O contacto pessoal também é utilizado para a divulgação em especial no mercado B2B, ou para intermediários (agências, empresas gestoras de eventos). Cada grupo de clientes podem-se impactar de forma diferente. Desde o passa-palavra, ao recurso a novas tecnologias (site, facebook,..), estar em reportagens em revistas aquando da realização de eventos.
Para que tudo ocorra, são necessários, então: o espaço (fábrica criativa), a marca e a identidade corporativa, a participação dos chefes e formadores especializados (know-how).É assim que se desenvolve o cozinha e come.
Somente um conjunto de 4 pessoas, é suficiente para concretizar o desenvolvimento dum evento. Em função dos objetivos do evento, procura-se sempre identificar os melhores parceiros para o evento. È então efetuada a proposta ao cliente. Resultará daí um momento experiencial único, desde a receção, á confeção, e ao convívio no manjar. Ser único é a única preocupação. Posteriormente são enviadas fotos para os clientes. Para além dos recursos humanos foi necessário encontrar um espaço físico diferente, encontrar alguns parceiros, definir uma identidade apelativa e diferente. Trabalhar com vários chefs e formadores, possibilita encontrar novas propostas diferentes (com novas técnicas e maior diversão). O Know-how não é fazer workshops de cozinha, mas sim, fazer um evento dentro dum espaço – Kiss the Cook – onde todos os intervenientes interagem. As pessoas fazem o seu prato e depois sentam-se, e regressam á bancada sucessivas vezes.
A gestão procura principalmente, não fazer um workshop, mas conseguir oferecer aos clientes aquilo que eles precisam, e concretizar isso. A kiss the Cook não são chefes e formadores. É antes, conceber um momento que sirva determinada finalidade, que pode ser mais técnica, mais fun etc… . A personalização dos eventos exige uma logística muito planeada (compras/ fichas técnicas…). A divulgação dos eventos é feita através do facebook, enquanto a pesquisa de potenciais clientes (por ex. cruzeiros..) pode ser através de contacto pessoal, ou de passa-palavra. Publicidade é zero. É assim que se cozinha o efeito Kiss the Cook.
Fontes:
. Publico
. www.kissthecook.pt
……………………..
Sandra Ribeiro e Nuno Luís queriam mudar de vida. Criaram o Kiss the Cook, na LxFactory, em Lisboa, onde não só se a aprende a cozinhar como se come o que se confeccionou. Cozinhar é um divertimento e com os amigos pode ser uma festa, perceberam Isabel Coutinho (texto) e Rita Chantre (fotos).
Quando chegámos à hora do almoço ao espaço Kiss the Cook, na LxFactory, em Lisboa, naquela quinta-feira já havia em cima da mesa uma despensa inteira. Várias qualidades de arroz, massas, cebolas, courgettes, tomate, pão, ervas aromáticas, sal, pimenta e outros condimentos. Ovos, laranjas, queijo curado, parmesão, enchidos, presunto, bacon. Peixe (cavalas, salmonetes, ovas de esturjão) e carne (bochechas de porco, rins de vitela, carne de vaca). Alguns dos outros participantes já estavam de copo de vinho ou de refresco de groselha na mão, avental com um crachá com o nome. Em cima de outra mesa, havia papéis e canetas para a decisão e escrita da lista dos ingredientes a utilizar no cozinhado. "Há ratoeiras para corajosos, a ideia é seguirem o vosso coração. Escolham primeiro a proteína e depois definam a base. Os ingredientes estão à conta! A ideia é que negoceiem uns com os outros", avisa Rodrigo Meneses, que faz parte da equipa do Kiss the Cook juntamente com a timorense Gina. Ambos ficaram conhecidos pela participação no concurso Masterchef Portugal e foram recrutados por Sandra Ribeiro e Nuno Luís para o projecto Kiss the Cook, "um sítio onde você alimenta o chef que há em si", onde há workshops especializados para crianças e onde se podem organizar eventos de empresas ou celebrar o aniversário de uma maneira diferente com os amigos.
Sandra Ribeiro trabalhava na área de marketing e gestão, Nuno Luís chegou a trabalhar numa multinacional mas tinham vontade de ser empreendedores na área da comida e decidiram mudar de vida. Nas suas viagens visitaram vários locais para encontrarem o conceito da empresa que queriam criar em Portugal e inspiraram-se, por exemplo, no espírito descontraído do britânico Jamie Oliver e do seu Recipease e nos cursos parisienses do L"atelier des Chefs. Queriam que o Kiss the Cook, um espaço idealizado para workshops de cozinha informais e divertidos, fosse um local agradável onde se pudesse criar o ambiente de uma casa e dar a possibilidade às pessoas de estarem numa cozinha high tech rodeados de amigos ou de pessoas que acabavam de conhecer, tal como acontece noutras cidades europeias em que este conceito de poder ser uma diversão estar à volta dos tachos com quem não se conhece já existe há mais tempo. Depois de terem encontrado o espaço no LXFactory, em Alcântara, Sandra e Nuno partiram para a selecção dos chefs que foram escolhidos também pela sua capacidade de transmitir a sua paixão pela comida. "Queremos ter também chefs convidados e temos assiduamente a trabalhar connosco o Rodrigo Meneses e a Gina, que têm uma enorme paixão pelo que fazem", diz Sandra Ribeiro, que era gestora na sua carreira anterior. No dia em que a Fugas esteve no Kiss the Cook, o desafio era recriar, naquele espaço, o espírito do concurso Masterchef. Depois de escolhidos os ingredientes, os participantes dirigiram-se às bancadas e o relógio começou a contar. Uma hora e vinte minutos depois, o prato tinha de estar feito. No final, todos provaram, trocaram experiências e fizeram-se novos amigos. Carmelino Saldanha, que trabalha numa agência de publicidade e vive em Luanda, resolveu fazer cavala recheada, uma receita de origem turca que viu num programa de televisão. Acompanhou o peixe com legumes caramelizados feitos à moda da África do Sul.
Francisco Guedes é cliente habitual do Kiss the Cook. Tem o escritório da sua empresa (um novo conceito de águas para restauração) na LXFactory, em Alcântara, e à hora do almoço, em vez de ir a um restaurante, costuma ir ao Kiss the Cook. É que ali, todos os dias à hora do almoço, acontece o workshopMenu do Mercado: em 30 minutos aprende-se a fazer uma receita e come-se o que se cozinhou. Logo de manhã, o chef do Kiss the Cook vai ao mercado, selecciona os produtos mais frescos e coloca na página do Facebook a ementa desse dia. Também fica lá a descrição das técnicas de confecção que vão ser ensinadas. Quem se inscreve, por 15€, aprende a fazer uma receita prática e original em 30 minutos e almoça ali. O preço do workshop inclui um copo de vinho e café.
Workshops para todos
Mas naquela quinta-feira o desafio do Kiss the Cook era diferente. Francisco Guedes aceitou "brincar" ao Masterchef e, num instante, confeccionou uma entrada utilizando produtos da terra (era feita com espargos) e um prato principal relacionado com o mar (filetes de cavala no forno polvilhados com sal, azeite e alecrim). "Uns minutos no forno e já está!", explicou. Uma bancada mais à frente, a alentejana Sílvia Lézico, designer gráfica numa agência de comunicação, optou por fazer um prato inspirado na gastronomia da região onde nasceu: uma tomatada (a que deu um toque diferente com o recheio de uma farinheira) e acompanhou com bochechas de porco grelhadas. Miguel Pires, do blogue Mesa Marcada e autor do livro Lisboa À Mesa - Guia onde Comer. Onde Comprar (ed. Planeta), escolheu os salmonetes que conjugou com um linguine al nero di seppia. Tentou fazer "molho de fígados dos ditos" - preparado com o caldo feito das espinhas, aipo, cenoura, cebola (e tudo o que leva um fumet clássico). "Embora tenha corrido mal tecnicamente, nem por isso deixou de ficar saboroso", diz Miguel e quem lá esteve confirmou.
Logo à entrada do Kiss The Cook estão expostos livros, revistas especializadas estrangeiras e estão à venda alguns utensílios que não são fáceis de encontrar em Portugal. São caçarolas banho-maria, tábuas de corte em bambu, termómetros especiais, moldes para se fazerem bolachas de gengibre, facas, cortadores de legumes suíços, sacos de pasteleiro para se fazerem os franceses macaron, etc. É possível também adquirir vouchers de oferta para os eventos que organizam e que podem ser consultados na Internet.
"Quando acontecem os workshops a porta do Kiss the Cook fica fechada. O espaço funciona como se fosse uma extensão das nossas cozinhas lá de casa", explica Rodrigo Meneses. "Temos workshops diários, ao almoço e ao jantar, toda a gente cozinha e come." Ao jantar, têm o Dinner Time, onde as pessoas com mais tempo e descontracção aprendem a fazer uma entrada e um prato principal. O valor é de 29€, também com vinho e café incluído. "A ideia é que os workshops sejam um evento em que as pessoas cheguem aqui e se divirtam na cozinha. Tem 12 amigos que gostam de cozinhar? Porque não marcar e vir até aqui passar umas horas? Nós gostamos de ajudar, de apaixonar as pessoas outra vez pela gastronomia", continua Rodrigo. E explica que no Kiss the Cook tudo é tailor-made, feito sob medida, as pessoas fazem propostas e trazem ideias que eles tentam concretizar. Também têm masterclasses em que um chef exemplifica e os participantes seguem-lhe os passos na bancada.
In: Publico, 22.12.12
segunda-feira, 1 de julho de 2013
João sem medo - Ideias e Oportunidades
Marco é um dos cofundadores duma comunidade de empreendedores – empresa social de empreendedores para empreendedores – em 27 de dezembro de 2011. São uma cooperativa constituída por 23 pessoas, e já passaram pelos seus eventos mais de 1000 pessoas. Têm como lema, derrubar os muros ao ato de empreender.
É uma empresa social que é lucrativa, e que se orienta por 7 princípios que as distingue das demais. A missão é eliminar todas as barreiras ao ato de empreender. Atuam nas mais variadas áreas de empreendedorismo, desde o mais tradicional, até ao mais tecnológico. O empreendedorismo é um método e como tal pode ser ensinado, o futuro não está determinado, e os homens podem construi-lo com a sua ação. Queremos ajudar as pessoas no meio da incerteza a saber construir um futuro através dum método de empreendedorismo.
Nas instalações que possuímos, desde o princípio que não gastámos mais de 300€. Tudo o que está feito foi feito por nós sem ser preciso gastar dinheiro. Conseguimos criar valor sem gastar dinheiro. O dinheiro é um instrumento. A criação de valor não exige obrigatoriamente dinheiro.
Oferecem um conjunto de serviços que um empreendedor pode necessitar para iniciar a atividade (contabilidade, marketing, social media, gestão do conhecimento…). O foco é na pessoa, e não no projeto. Pretendem colocar á disposição dos empreendedores um conjunto de recursos que necessitam para a sua aventura. O empreendedorismo é um método, e esta é a ideia de base.
Temos 3 modelos de negócio para promover o negócio: primeiro é a escala – somos uma cooperativa (40); segundo a economia da troca ou de complementaridade, o que pode levar a uma moeda eletrónica; terceiro, fomento do empreendedorismo – se alguém precisa de iniciar um negócio e precisa de marca, faz pitch –a comunidade se estiver interessada co investe (não fatura o serviço, só o faz em momento futuro quando existirem receitas). Existe uma percentagem combinada inicialmente (não há troca de capital).
Duas economias são a base do nosso negócio: a economia monetizada e, a economia não monetizada. Na primeira a JSM retém 10% do valor do serviço fornecido pelo fornecedor. Só se fornecerem serviços aos nossos sócios. Uma quota de 250€ dá acesso a sócio. Neste momento tem 23 sócios individuais, os restantes até 40 são empresas/associações. Neste caso distribuímos dividendos aos sócios. No segundo modelo funcionamos por recompensa – estamos cá porque estamos a apreender conjuntamente. Eu sei duma área, e o outro sabe doutra, é esse interesse mútuo que aqui é disponibilizado. Competência e generosidade de cada um – é um círculo virtuoso que gera mais competências, podendo assim ajudar mais pessoas.
Marco explica: nós enquanto pessoas não falhamos, os projetos podem falhar, podem não correr bem. O ato de aprendizagem deve estar sempre presente. Eu posso ter agora uma aventura de sucesso, e a próxima pode ser uma desgraça.
É uma empresa social que é lucrativa, e que se orienta por 7 princípios que as distingue das demais. A missão é eliminar todas as barreiras ao ato de empreender. Atuam nas mais variadas áreas de empreendedorismo, desde o mais tradicional, até ao mais tecnológico. O empreendedorismo é um método e como tal pode ser ensinado, o futuro não está determinado, e os homens podem construi-lo com a sua ação. Queremos ajudar as pessoas no meio da incerteza a saber construir um futuro através dum método de empreendedorismo.
Nas instalações que possuímos, desde o princípio que não gastámos mais de 300€. Tudo o que está feito foi feito por nós sem ser preciso gastar dinheiro. Conseguimos criar valor sem gastar dinheiro. O dinheiro é um instrumento. A criação de valor não exige obrigatoriamente dinheiro.
Oferecem um conjunto de serviços que um empreendedor pode necessitar para iniciar a atividade (contabilidade, marketing, social media, gestão do conhecimento…). O foco é na pessoa, e não no projeto. Pretendem colocar á disposição dos empreendedores um conjunto de recursos que necessitam para a sua aventura. O empreendedorismo é um método, e esta é a ideia de base.
Temos 3 modelos de negócio para promover o negócio: primeiro é a escala – somos uma cooperativa (40); segundo a economia da troca ou de complementaridade, o que pode levar a uma moeda eletrónica; terceiro, fomento do empreendedorismo – se alguém precisa de iniciar um negócio e precisa de marca, faz pitch –a comunidade se estiver interessada co investe (não fatura o serviço, só o faz em momento futuro quando existirem receitas). Existe uma percentagem combinada inicialmente (não há troca de capital).
Duas economias são a base do nosso negócio: a economia monetizada e, a economia não monetizada. Na primeira a JSM retém 10% do valor do serviço fornecido pelo fornecedor. Só se fornecerem serviços aos nossos sócios. Uma quota de 250€ dá acesso a sócio. Neste momento tem 23 sócios individuais, os restantes até 40 são empresas/associações. Neste caso distribuímos dividendos aos sócios. No segundo modelo funcionamos por recompensa – estamos cá porque estamos a apreender conjuntamente. Eu sei duma área, e o outro sabe doutra, é esse interesse mútuo que aqui é disponibilizado. Competência e generosidade de cada um – é um círculo virtuoso que gera mais competências, podendo assim ajudar mais pessoas.
Marco explica: nós enquanto pessoas não falhamos, os projetos podem falhar, podem não correr bem. O ato de aprendizagem deve estar sempre presente. Eu posso ter agora uma aventura de sucesso, e a próxima pode ser uma desgraça.
Impacto Criativo - Ideias e Oportunidades
Empresa que se dedica à criação de novos espaços.
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Health Industry - Ideias e Oportunidades
O consultório da Health Industry foi idealizado para um espaço industrial, o que revelou desde logo um olhar diferente para um negócio quase sempre confinado a ambientes pouco convidativos.
O Hugo numa altura mais complicada da vida, decidiu ir 3 semanas com uma mochila às costas até á India (Goa). Nos 3 meses seguintes solidificou a ideia. Teria de ser um conceito diferente, em particular algo mais perto do publico e, onde as pessoas não tivessem medo de ir. Onde se sentissem bem. O espaço é amplo, sem paredes, com musica, e revistas atuais sempre disponíveis. E … onde vagueiam alguns antigos objetos espalhados pelos corredores…. Surge então uma clinica multidisciplinar, que apresenta várias especialidades, desde a cirurgia plástica até à psicologia, passando pela dermatologia, sendo a medicina dentária a que assume maior peso.
Três meses após ter regressado de Goa a ideia estava concretizada. Era um espaço de bem-estar, de saúde e de energia.
Alguns dos clientes que são utilizadores da clinica acabaram por ser pessoas que integram este espaço da LxFactory, mas também temos hoje gente de várias áreas de Lisboa, do Algarve etc. Inicialmente pensavam que iam ser mais jovens, agora estamos a verificar que vão dos 7 aos 77 anos. Os avós ficam muito espantados quando trazem os seus netos.
O que distingue a clinica é o atendimento personalizado ao cliente – é tratado como se fosse da família. Isto conjuntamente com o ambiente amigável e, que transmite energia. Também temos propostas diferentes para empresas e para o consumidor final. Enquanto para as empresas lhe oferecemos um cartão de saúde, os consumidores finais podem aderir a ele mediante o pagamento dum valor fixo. O responsável comercial utiliza o facebook para lançar promoções e prestar informação atualizada aos utentes. O nº de utilizadores diário da clinica ronda os 15 a 20 pessoas, contando com uma carteira de cliente de cerca de 400 utilizadores.
O investimento inicial em equipamentos foi determinante e imprescindível, visto serem necessários para os atuais 15 colaboradores administrativos e das várias valências. Também estão atentos para os casos onde pode ser necessário conceder algum financiamento, em especial para tratamentos mais complexos. Encontram-se sempre recetivos para colaborarem com estudos com outras entidades ou colegas.
Foram também concretizadas algumas parcerias, quer com empresas, seguradoras, ginásios e colégios.
O Hugo numa altura mais complicada da vida, decidiu ir 3 semanas com uma mochila às costas até á India (Goa). Nos 3 meses seguintes solidificou a ideia. Teria de ser um conceito diferente, em particular algo mais perto do publico e, onde as pessoas não tivessem medo de ir. Onde se sentissem bem. O espaço é amplo, sem paredes, com musica, e revistas atuais sempre disponíveis. E … onde vagueiam alguns antigos objetos espalhados pelos corredores…. Surge então uma clinica multidisciplinar, que apresenta várias especialidades, desde a cirurgia plástica até à psicologia, passando pela dermatologia, sendo a medicina dentária a que assume maior peso.
Três meses após ter regressado de Goa a ideia estava concretizada. Era um espaço de bem-estar, de saúde e de energia.
Alguns dos clientes que são utilizadores da clinica acabaram por ser pessoas que integram este espaço da LxFactory, mas também temos hoje gente de várias áreas de Lisboa, do Algarve etc. Inicialmente pensavam que iam ser mais jovens, agora estamos a verificar que vão dos 7 aos 77 anos. Os avós ficam muito espantados quando trazem os seus netos.
O que distingue a clinica é o atendimento personalizado ao cliente – é tratado como se fosse da família. Isto conjuntamente com o ambiente amigável e, que transmite energia. Também temos propostas diferentes para empresas e para o consumidor final. Enquanto para as empresas lhe oferecemos um cartão de saúde, os consumidores finais podem aderir a ele mediante o pagamento dum valor fixo. O responsável comercial utiliza o facebook para lançar promoções e prestar informação atualizada aos utentes. O nº de utilizadores diário da clinica ronda os 15 a 20 pessoas, contando com uma carteira de cliente de cerca de 400 utilizadores.
O investimento inicial em equipamentos foi determinante e imprescindível, visto serem necessários para os atuais 15 colaboradores administrativos e das várias valências. Também estão atentos para os casos onde pode ser necessário conceder algum financiamento, em especial para tratamentos mais complexos. Encontram-se sempre recetivos para colaborarem com estudos com outras entidades ou colegas.
Foram também concretizadas algumas parcerias, quer com empresas, seguradoras, ginásios e colégios.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Frio90 - Ideias e Oportunidades
Ideia. A empresa inicia-se na década de 90, trabalhando no sector do frio industrial. A partir de dada altura precisou de se transformar numa empresa com maiores capacidade de oferta, para assim poder concorrer e efetuar obras de maiores dimensões.
A oportunidade é identificada, vista na região de Castelo Branco existirem várias indústrias da área dos enchidos, queijo e frutas, e a oferta existente de serviços para esta área ser reduzida. Perceberam também, que as grandes obras eram feitas por empresas do litoral, enquanto as empresas locais ficavam com as pequenas obras e as manutenções.
Clientes. O negócio foi pensado para ser dirigido a pequenos agricultores, a produtores de queijo industrial (80-90%) e, a agricultores tradicionais de enchidos ou de frutas.
Produto/Serviço. Os serviços prestados, consistem na instalação, montagem e assistência aos equipamentos frigoríficos. O desenvolvimento de projectos chave-na-mão, é outra possibilidade que a empresa consegue oferecer. Para disponibilizar este serviço foi necessário constituir parcerias com outras empresas que permitissem assegurar serviços em áreas especializadas.
Diferenciadores. A proximidade com o cliente, e ser capaz de interpretar, desenvolver a ideia do cliente duma forma profissional, concretizando-a da forma mais eficiente e inovadora, são os principais aspetos distintivos em que apostaram. Este sector é constituído por poucas empresas dalguma dimensão, sendo o passa-palavra um fator determinante. Quando um cliente fica satisfeito, recomenda a outro. Não possuem equipa de vendas. Têm apenas um site onde se encontram apresentados alguns serviços.
O relacionamento com o cliente é determinante. Tem de ser regular, pois é necessário uma transferência de informação continua entre o cliente e a empresa. É nesta fase que se recorre a terceiros quando existem tarefas mais técnicas e complexas. Não são exigíveis grandes instalações físicas, obrigando antes a ser detentor de diferentes tipos de equipamentos (viaturas, sistemas de elevação, ferramentas …) para a concretização do serviço. Até ao momento não foi implementado nenhum sistema de informação de gestão, dado a programação ser possível com os atuais meios da empresa.
Parcerias. Existem parcerias com 2 empresas de serralharia (ferro e alumínios), e com empresas estrangeiras que fabricam equipamentos específicos para o sector dos queijos. A ligação com o Inovcluster tornou-se um elo fundamental para aceder à indústria alimentar.
As vendas nos últimos anos situaram-se sempre acima do meio milhão de euros.
A oportunidade é identificada, vista na região de Castelo Branco existirem várias indústrias da área dos enchidos, queijo e frutas, e a oferta existente de serviços para esta área ser reduzida. Perceberam também, que as grandes obras eram feitas por empresas do litoral, enquanto as empresas locais ficavam com as pequenas obras e as manutenções.
Clientes. O negócio foi pensado para ser dirigido a pequenos agricultores, a produtores de queijo industrial (80-90%) e, a agricultores tradicionais de enchidos ou de frutas.
Produto/Serviço. Os serviços prestados, consistem na instalação, montagem e assistência aos equipamentos frigoríficos. O desenvolvimento de projectos chave-na-mão, é outra possibilidade que a empresa consegue oferecer. Para disponibilizar este serviço foi necessário constituir parcerias com outras empresas que permitissem assegurar serviços em áreas especializadas.
Diferenciadores. A proximidade com o cliente, e ser capaz de interpretar, desenvolver a ideia do cliente duma forma profissional, concretizando-a da forma mais eficiente e inovadora, são os principais aspetos distintivos em que apostaram. Este sector é constituído por poucas empresas dalguma dimensão, sendo o passa-palavra um fator determinante. Quando um cliente fica satisfeito, recomenda a outro. Não possuem equipa de vendas. Têm apenas um site onde se encontram apresentados alguns serviços.
O relacionamento com o cliente é determinante. Tem de ser regular, pois é necessário uma transferência de informação continua entre o cliente e a empresa. É nesta fase que se recorre a terceiros quando existem tarefas mais técnicas e complexas. Não são exigíveis grandes instalações físicas, obrigando antes a ser detentor de diferentes tipos de equipamentos (viaturas, sistemas de elevação, ferramentas …) para a concretização do serviço. Até ao momento não foi implementado nenhum sistema de informação de gestão, dado a programação ser possível com os atuais meios da empresa.
Parcerias. Existem parcerias com 2 empresas de serralharia (ferro e alumínios), e com empresas estrangeiras que fabricam equipamentos específicos para o sector dos queijos. A ligação com o Inovcluster tornou-se um elo fundamental para aceder à indústria alimentar.
As vendas nos últimos anos situaram-se sempre acima do meio milhão de euros.
FoodInTech - Ideias e Oportunidades
Empresa que desenvolve software para a indústria Alimentar, sob o conceito inovador de "Paper Free Industrie".
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Ecoemotion - Ideias e Oportunidades
Ideia. Desde o inicio havia o propósito de criar uma empresa que tivesse uma componente ambiental muito forte. A promoção dos valores da sustentabilidade foi a visão. Duma forma simples, trata-se de criar e vender produtos ecológicos. Todo o conceito de negócio ronda em torno das questões sociais e ambientais,e todos os materiais e mão-de-obra serem de origem nacional.
Clientes. Quando iniciaram, tinham identificado um grupo de possíveis clientes. Como identificaram esses clientes? Se o conceito era de sustentabilidade, pesquisaram quais as empresas em Portugal que tinham relatório de sustentabilidade, e, também pela forma de comunicar pretendem passar os conceitos ambientais e sociais. Identificaram uma lista, e foi com essas empresas que se iniciaram.
Produtos. Os produtos tinham de ser sustentáveis e ecológicos. Criaram, o Ecodesign,o Ecoprint e o Ecoproduto. A primeira peça que lhes deu mais projecção foi um saco de papel. O conceito era diferenciador devido ás questões ambientais. O saco era 100% reciclado, ( que as empresas fazem questão de comunicar). Este papel é português, e não levava nem plastificação nem verniz. Com os produtos Ecoemotion está a comprar o ciclo total de vida. Sem custo de reciclagem.
Foram a 1ª empresa a distribuir uma linha ecológica da BIC ( esferográficas e lápis), feitas de plásticos e outros produtos sustentáveis. A variedade de modelos, resultou do contacto com os clientes. Nasceram assim as suas marcas. Brindes Vivos tem como matriz, e elementos comuns, as sementes de árvores autotenes da floresta portuguesa. Remetendo a uma identidade, para as questões da floresta. A marca Cork Solution, é outra marca, cujas peças são baseadas na cortiça, aonde se juntaram o papel 100% reciclável , as colas á base de água e as tintas sem solventes. Com base nas novas tecnologias , conseguiram também a personalização de cada peça ( fizeram um trabalho com 8000 peças e 8000 nomes). A concepção é toda desenvolvida na empresa, conjuntamente com uma agência de marketing (site e newsletter).
Em simultâneo, passaram o know-how da cortiça para um outro parceiro (gráfica). Fizeram testes para o acabamento e, trabalham com esse parceiro em estreita ligação desde 2009. Esta parceria faculta uma grande flexibilidade em termos de qualidade e da rapidez de resposta aos clientes. Toda a matéria-prima é oriunda do Grupo Amorim.
Diferenciadores. A empresa fundamentou-se muito na questão da sustentabilidade. As peças têm de ser de matéria-prima seleccionada. O conceito social também é muito importante, nomeadamente nas empresas multinacionais. A própria peça pode ter inscrito a marca Ecoemotion, o que nalguns casos é valorizado. Em Portugal encadernam e imprimem exclusivamente as peças com esta tecnologia ecológica. Uma das consequências, desta opção são os custos e os preços destas peças. Estas peças são completamente diferentes em preços,do que se fossem produzidos em grandes quantidades.A diferenciação ecológica é o elemento critico para a sustentabilidade num nicho especifico de mercado.
Clientes. As grandes empresas são o target principal. Contudo este mercado é limitado. Quem faz uma agenda em cortiça num ano, no ano seguinte não repete ( excepção ao Grupo Amorim). Iniciaram-se as vendas online, e as vendas em lojas nacionais ligadas ao turismo ( 20 até ao final de 2012). A experiência exportadora foi já trilhada, com um distribuidor na Polónia, e principiou-se a actividade na Espanha e Eslovénia. Iniciaram-se já contactos igualmente com o Japão. O relacionamento com clientes exige uma análise cuidada do cliente ( sugestão ou proposta), que deverá resultar no final, no desenvolvimento de peças e modelos especificas.
Os Recursos Humanos são diminutos ( 2 pessoas) contudo, existem parcerias com outras entidades, para comunicação, para impressão (gráfica) interiores (gráfica),e para a encadernação e a distribuição/entrega.
O contacto com o cliente trata-se da área mais relevante para a empresa.Segundo o principal responsável da empresa “è esta área que os vai ajudar a crescer, e que conjuntamente com o cumprimento dos prazos é igualmente fundamental”. Serão estes os factores que a Ecoemotion entende como críticos para um sucesso futuro.
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Directo da Terra - Ideias e Oportunidades
Empresa de produção de azeite, inovadora, que desenvolveu para o seu portefólio de produtos um azeite varietal de alta qualidade, o quinta de S. Miguel.
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terça-feira, 25 de junho de 2013
CoWork - Ideias e Oportunidades
In:2012.lisboa.wordcamp.org/sponsor/cowork-lisboa.
A ideia de criação deste espaço surgiu porque o Fernando estava farto de trabalhar em casa … estava a gastar exageradamente a alcatifa entre a sala, e o frigorífico! A Ana é o segundo sócio da Cowork, sendo casada com o Fernando á 20 anos. A Ana faz o Fernando desfaz, é assim esta saudável convivência. E dura, dura, dura.
Fernando, fartou-se de não ver pessoas. Como designer que é, o Fernando tinha necessidade de socializar e trocar ideias com outros. A busca dum local para socializar concentrou as energias e as leituras do Fernando. Procurou e pesquisou aquilo que já existia no mundo. Foram 2-3 meses de imersão total. A Beta House de Berlim, foi uma referência. Até porque os seus proprietários estudaram em Portugal. Fernando arranca para esta aventura do empreendedorismo, aos 40 anos. Apesar, de terem existido várias hipóteses ao longo da sua vida, elas nunca se tinham concretizado. No início tivemos vários “Velhos do Restelo” dizendo que a ideia nunca teria sucesso. Diziam que só duraria 1 a 2 meses… mas funcionou. O conceito de “Coworking é partilhar um espaço de trabalho com profissionais independentes e micro-empresas. Em comum, partilham o facto de estarem fartos de trabalhar em casa ou em escritórios tradicionais.”
Clientes. Tiveram muitas surpresas, porque esperava-se que a maioria fosse utilizada, por gente de: design, arquitetos, programadores, tecnologias. O tempo encarregou-se de provar que estavam errados. Todos os tipos de profissionais utilizam o espaço, mesmo as profissões menos convencionais – estudantes, advogados, enfermeiras, cientistas… . È um espaço cheio de diversidade. Mas de facto o negócio iniciou-se no facebook com o lançamento duma pergunta: conhecem este conceito de trabalho? Imaginam-se a trabalhar num espaço destes? E onde gostavam que se situasse?
A LxFactory foi o espaço escolhido. Agora parte das mesas já são de estrangeiros. Há um limite ao efeito de escala, entre 12 (mínimo) a 40 (máximo). Este espaço é dificilmente expansível ou replicável. É o reflexo dos seus proprietários. Nunca pode ser igual, mesmo que replicado.
A oferta da Coworklisboa, começou por ser baseado nas mesas não fixas (39€/semana), mas após o primeiro ano, no atual contexto., esta solução aumentou em termos da procura. Enquanto as soluções fixas (147,70€/mês),e o formato de estúdio (2-4 pessoas) com formato de “open space” sem portas, foram oferecidas adicionalmente, para quem pretendesse outras finalidades.
Os fatores mais valorizados pelos utilizadores, é a socialização conseguida. O modelo é muito informal, não tem de permanecer 3 a 6 meses obrigatoriamente, ou ter de pagar rendas adiantadas. Não à surpresas ao fim do mês. Para além do espaço de trabalho, a Coworklisboa integra ainda um outro espaço de cafetaria, fornece acesso a sala de reuniões, promove formação, eventos gratuitos, e concede telefone e acesso gratuito á internet.Com os clientes todos dentro deste espaço, gerir esta comunidade foi um trabalho desde o início. A taxa de ocupação ronda sempre entre os 75-80%. A rotação é considerável e agora (Verão-12) esta taxa que normalmente baixa, não está a acontecer. O marketing não foi preciso. Ser em Lisboa, e na zona em que é, ajuda imenso. A imprensa está cá quase todas as semanas.
Parcerias. A Zon é o grande parceiro. Neste contexto Fernando não pretende sair de Lisboa.
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ColorAdd - Ideias e Oportunidades
Daí, a ferramenta ter de ser inclusiva. O seu desenvolvimento obrigava a que fosse fácil, positiva, simples de aprender e que fosse transversal. Teriam de ser símbolos com as cores primárias. Foram 8 anos de investigação validada por daltónicos. Protegeu-se o projeto a todos os níveis. Durante 2 anos procurou-se a validação junto da comunidade científica. Submeteram-se vários artigos a congressos internacionais. Ganharam vários prémios de inovação e design inclusivo. Os media ajudaram na divulgação – todos os dias saíam noticias sobre o projeto em termos mundiais.
Reuniu-se assim, também gente capaz e competente para a gestão do projeto. Criou-se uma sociedade que promove o projeto, olhando sempre para ele não numa optica de custo, mas como algo inovador e diferenciador. O licenciamento ocorre em todas as áreas, menos na educação. Neste seguimento foi criado em Setembro (2012) uma ONG para esta área – ColorADD Social. Esta levará a ideia ás escolas – manuais escolares, conteúdos programáticos ( 1º ciclo, ensino especial). O Metro do Porto já utiliza a ideia, o que ajudou a expansão para o Metro de S.Paulo (Brasil). Na saúde também foi testado em hospitais, estando a desenrolar-se o mesmo em hospitais brasileiros. Noutros sectores, como nos lápis Viarco também já está a ser utilizado, o que se revelou benéfico pois possibilitou a recuperação para a empresa de alguns mercados externos perdidos. O comité Olímpico Brasileiro quer utilizar o sistema, para isso serviu de exemplo a sua prévia utilização nos jogos da CPLP. Isto originou uma nova forma de linguagem de comunicação, no vestuário, na cerâmica, nas plataformas digitais, nas bibliotecas, ou nas universidades…
Produto. Trata-se dum código de comunicação por cores (intangível), que é colocado no produto dos clientes. Desta forma a licença do projeto é vendida de acordo com a dimensão de cada empresa. Associamos a isto um selo social. Concedemos ainda, um apoio de consultoria (outra receita) na execução dos estudos de implementação do projeto. Podemos ou não, ser subcontratados para a implementação (sinalética, painéis explicativos, etc.). Já referenciámos 1920 cores do Pantone para as etiquetas da Zippy, Blanco, que são impressas nas etiquetas com o respetivo código.
Carlos do Carmo, assumiu o seu daltonismo e aceitou ser o embaixador do projeto. O impacto deste foi tal, que apesar de terem sido pensados canais para a divulgação do projecto, foi o Le Monde que ao fazer uma reportagem, levou o projeto ao mundo – Austrália, Canada, Brasil etc.. Em termos de mercado, procuramos diferentes áreas em vez de ficar numa só – se estamos no Metro do Porto, podemos estar em todos os Metro de todo o mundo.
Não há exclusividade para nenhuma marca. Existem 3 requisitos obrigatórios para aceder ao selo ColorADD: a)ser verdadeiramente socialmente responsável, b) ter capacidade para comunicar o conceito, c) ter capacidade para o internacionalizar. Para que o valor deste intangível fosse superior tiveram de efetuar o seu registo em termos de propriedade industrial. Miguel gastou aqui todo o seu dinheiro. Todo.
Recursos. A paixão das pessoas envolvidas no projeto (7) foi o maior recurso. Inicialmente eram 3-4 com boas competências – qualidade, marketing e jurídica – as quais atraíram para o projeto valor acrescentado. A partir daí, escolheram mais pessoas com vontade e espirito para o projeto.
Parcerias. Atualmente são muitas e variadas: Instituto Nacional de Reabilitação, Centro Português de Design, Associação Portuguesa de Deficientes, Secretaria de Estado do Desporto, Ministério da Educação, Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa…. Quanto a financiamento, não contámos com apoio do QREN, nem procurámos nenhuma Capital de Risco, pois não querem ser reféns de interesses económicos. Estando numa fase de internacionalização, têm muitos cuidados com a escolha de potenciais interessados.
Socialmente o projeto alcança gradualmente a sua função … o Miguel recebe mails, desenhos e cartas de gente a quem mudou a vida; a bola da liga de clubes que era para ser laranja, foi alterada, caso contrário não seria vista por daltónicos. Alterou-se e passou a branca. Estes são alguns dos efeitos ColorADD. Um legado para a humanidade.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Centésima Página - Ideias e Oportunidades
A Centésima Página, vende livros e tem uma actividade cultural vasta e eclética - exposições, discos, cafetaria, e cinema.
Existem à 13 anos. São 3 sócios desde o inicio.Para desenvolverem o negócio estabeleceram parcerias com outras entidades, criando redes de trabalho. Foi um projecto longamente amadurecido. Tinham a vontade de criar algo com que se identificassem no sector da cultura em Braga. Quando estavam para desistir, encontraram o espaço que acolhesse o projecto centrado na livraria. Após 6 anos, mudaram de instalações para uma casa do Sec. XVIII onde estão actualmente. Aqui podiam ser exploradas outras actividades.
O produto central é o livro. Este é o pretexto para se fazerem outras acções - tertulias, apresentações, concertos etc. Fazem no com caracter regular – o caso dos, contos e continhos e outras histórias, que promovem com outra entidade de Braga. Promovem a literatura junto dum público mais jovem. É uma acção gratuita, duas vezes por mês. Escolhem uma história e ela é dramatizada/contada. È o ponto de encontro com a gente mais jovem ( promover a literatura infanto-juvenil). Contudo, isto não é sustentável focalizado só neste nicho.
Daí tornarem-se numa livraria generalista ( mais concentrada contudo nas ciências humanas/ literatura / ciências sociais e artes). O risco da especialização era elevado, mas tentaram manter uma especialização selectiva.
Diferenciação. O conceito de livraria em Braga ainda não é claro. Confunde-se com papelarias, bibliotecas ou outra coisa. São para alguns espaços mortos, mas isto depende da maneira como se trabalha o livro ( os autores, e referencias). O atendimento personalizado e profissional é um aspecto distintivo fundamental. O consumidor pode comprar em vários sítios, contudo a internet para eles é complementar ( pagina online, independente). A casa, os jardins, permitem serem um espaço de construção de relação. Onde as pessoas se encontram para falar, criar, debater. Quiseram e criaram, um espaço vivo. Um ponto de encontro.Ir a uma livraria deverá ser como ir a um café.A forma de comunicar mais produtiva pensam é o passa palavra e complementarmente o mundo digital (facebook, agenda impressa ou agenda online).
Recursos. Todos os colaboradores são obrigatoriamente polivalentes. Têm uma pessoa na cafetaria, conjuntamente com as 3 sócias e uma colaboradora.
Parceiros. As ligações privilegiadas são: Escolas, Bibliotecas, Universidades, Centros de Formação, Centros de Documentação consideram-os os parceiros naturais. Têm ainda parcerias com o Museu Nogueira da Silva, a Cooperativa Cultural, e pequenas empresas de design de autor, a Fundação Cupertino de Miranda, o Museu D. Diogo de Sousa. Estas ligações permitem ter exposições pontuais especializadas com bibliografia aconselhada por especialistas da área (factory)e ainda os encontros de imagem.
Receitas. Para responderem ás receitas actuais, tentam minimizar a estrutura de custos (negociando os contratos), reduziram na cafetaria, e tornaram-se mais polivalentes. São criteriosos na selecção dos livros.Minimizam devoluções, e negociam margens nas compras. È opinião duma das suas responsáveis que “ È preciso repensar o modelo de actividade livreira, coisa que os responsaveis têm dificuldade em aceitar. A novidade não pode ser a determinante fundamental”. Por outro lado Braga como centro estudantil, não se tem revelado um segmento relevante. Não há circulação, são meros enclaves. Mesmo guetos.
Quanto à estrutura da empresa ela obrigou à redestribuição de tarefas, entre as três sócios: comercial , comunicação e administrativa/financeira.
Projectos Novos. Têm imensos, contudo as dificuldades de financiamento têm limitado a sua concretização. Salientam o que foi o melhor, neste já longo percurso foi:
- A concretização da ideia original sem cedências.
- O conceito parece-lhes ainda actual, contudo assumem, que é dificil a sua sustentabilidade ( estar á frente no tempo pode ter um custo). O livro está em todo o lado, no supermercado, na bomba de gasolina... deveria só estar na livraria.
Uma das responsáveis explica que: é preciso uma dose de loucura e teimosia para conseguir continuar.
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